Arlindo, Humberto e Gabriela Costa Leite são herdeiros de Álvaro Pinho Costa Leite, falecido em 2009, fundador da Vicaima e do Finibanco. Nascido em 1932, e irmão mais velho de Ilídio Pinho, este empresário, criou, há mais de seis décadas, as bases deste grupo industrial através de uma empresa, designada de Florestal, em Vale de Cambra, com o objetivo de comercializar materiais para a carpintaria e construção civil. Em 1964, já com um armazém, a empresa assume a designação de Vicaima Industrial e dedica-se ao fabrico de portas. Desde então o negócio foi crescendo, diversificando para outras empresas, e internacionalizou-se.
A família Costa Leite detém um património avaliado em cerca de 381 milhões de euros, situando-se na 36º posição das maiores fortunas do país, segundo o ranking elaborado pela Forbes Portugal.
Hoje, a Vicaima Indústria integra a holding Vicaima Madeiras SGPS e assume-se como sendo um dos maiores players europeus na oferta de soluções de portas de interior, aros, roupeiros, painéis e peças para mobiliário customizadas. Atua em setores como a hotelaria, habitação, educação, saúde e comércio. A partir de Portugal, onde mantém a sede, exporta para mais de 30 mercados, tendo unidades de negócios em Espanha e Reino Unido.
Álvaro Pinho Costa Leite tornou-se banqueiro em 1993 com a criação do Finibanco, vocacionado para a banca de investimento, e também esteve associado ao arranque do Banco Comercial Português (BCP). Porém, esta instituição foi absorvida pelo Montepio em 2010.
Arlindo Costa Leite é o presidente da holding
Arlindo Costa Leite é o atual presidente do negócio da família, que inclui, além da Vicaima, uma participação na Almina, empresa detentora das Minas de Aljustrel, gestão que partilha com os empresários Carlos e Jorge Martins, também acionistas da Martifer. As minas, que ocupam cerca de mil trabalhadores, explora jazigos subterrâneos de zinco, chumbo e cobre.
Para a avaliação do património familiar entra também a APLC (Álvaro Pinho Costa Leite), empresa que gere todo o património imobiliário dos herdeiros do empresário, e representa uma outra importante fatia na fortuna dos três irmãos.
A revista Forbes Portugal avaliou as participações patrimoniais dos três irmãos e atribui-lhes uma parcela de 381 milhões de euros, colocando-os na 36º posição dos mais ricos do país.
Conheça aqui o top ten da lista da FORBES Portugal dos 50 portugueses mais ricos.