Tal como já aconteceu em anos anteriores, a revista Forbes Portugal acaba de lançar a sua lista dos 50 Milionários Portugueses, na qual destaca as fortunas das famílias nacionais mais poderosas nos negócios. Juntas, as 50 famílias mais ricas arrecadam para si um património de cerca de 40 mil milhões de euros, o que representa qualquer coisa como 16,5% do PIB nacional. De áreas tão distintas como a indústria, o retalho, a distribuição, o turismo ou o desporto, saiba aqui quanto valem os seus negócios. Só o valor conjunto dos 10 primeiros do ranking ascende a cerca de 20 mil milhões de euros, metade do valor do património empresarial do total da lista dos 50.
Esta edição demonstra ainda que o ano passado foi um ano de crescimento para a maior parte dos grupos económicos que conseguiram, assim, ultrapassar os resultados de 2019, ano antes da crise pandémica. Turismo, distribuição e retalho foram os setores que registaram maiores valorizações, mas não foram os únicos.
Conheça a seguir o top 10 dos 50 Milionários Portugueses:
1º Fernanda, Paula, Marta e Luísa Amorim (Galp, Corticeira Amorim) – 4.800 milhões de euros
2º Família Soares dos Santos (Jerónimo Martins) – 3.374 milhões de euros
3º Família Guimarães de Mello (Grupo José de Mello) – 2.652 milhões de euros
4º Nuno, Paulo e Cláudia Azevedo (Grupo Sonae) – 2.125 milhões de euros
5º Família Alves Ribeiro (Alves Ribeiro, Mundicenter, Banco Invest) – 1.357 milhões de euros
6º Fernando Campos Nunes (Grupo Visabeira) – 1.350 milhões de euros
7º António Silva Rodrigues (Grupo Simoldes, Banco BIG) – 1.320 milhões de euros
8º Dionísio Pestana (Grupo Pestana) – 1.310 milhões de euros
9º Família Jervell (Grupo NORS, Ascendum) – 1.110 milhões de euros
10º Família Caetano (Grupo Salvador Caetano) – 996 milhões de euros
A metodologia usada nas avaliações
Para elaborar a lista foi feito um levantamento dos empresários mais ricos do país avaliando os seus patrimónios através das suas participações em sociedades cotadas e não cotadas. Em vários casos, naqueles em que não é possível aferir as participações específicas de cada membro, ou em casos de heranças indivisas, é avaliada a posição da família como um todo.
Para todos os nomes analisados foram realizadas avaliações empresariais que resultam da consulta de informação disponível em centenas de relatórios e contas de empresas, sobretudo relativas ao exercício de 2022, de textos publicados em entrevistas e de outro tipo de artigos, bem como da consulta de fontes próximas. Os dados recolhidos resultam, na sua maioria, de informação pública, acessível, e a sua veracidade depende muito da transparência desses dados. Não nos é possível ter acesso a contas privadas, carteiras de ações não divulgadas, ou participações não qualificadas, bem como bens pessoais não conhecidos publicamente. Não foi possível avaliar a liquidez existente em contas bancárias dos protagonistas, dentro ou fora do país, bem como as suas dívidas pessoais e outros créditos associados. Foram, no entanto, excluídos do estudo os casos em que as dificuldades financeiras são do domínio público.
Conheça a lista completa na edição de outubro/novembro, já em banca.