António Mota e as suas irmãs Maria Manuela, Maria Teresa e Maria Paula, mantiveram, na edição de 2024 a 25ª posição do ranking dos mais ricos da Forbes Portugal, apesar de as ações da Mota Engil, o seu principal património empresarial, terem caído face à contabilização realizada no ano anterior.
O gigante da construção está presente em Bolsa desde o ano 2000 e tem registado algumas flutuações ao longo destes 24 anos de capital aberto, sendo que a fortuna da família Mota, que controla a maioria das ações da empresa através da holding FM Sociedade de Controlo SGPS, tem igualmente subido e descido ao sabor das mesmas.
Em 2014, a família detinha um património acionista de mais de 800 milhões de euros, sendo que atualmente a capitalização bolsista da empresa está pouco acima dos 815 milhões de euros. No dia 2 de dezembro, data escolhida para uniformizar todos os patrimónios ligados à bolsa, as ações da Mota Engil cotavam a 2,68 euros, sendo que no ano passado, a 2 de outubro, estavam na casa dos 3,43 euros, avaliando a empresa em mais de mil milhões de euros. Se avaliação fosse feita ontem, dia 3 de fevereiro, a fortuna da família seria ligeiramente superior, uma vez que as ações cotavam a 2,83 euros cada.
A família Mota, liderada pelo empresário António Mota, detém um património de cerca de 505 milhões de euros, segundo a última avaliação da Forbes Portugal, situando-se na 25ª posição do ranking nacionais dos 50 mais ricos.
A Mota Engil tem origem numa construtora fundada em Amarante, em 1946, por Manuel António da Mota, chamada então de Mota e Companhia, e que veio a fundir-se com a Engil em 2000. Em 2023, a Mota Engil superou pela primeira vez a barreira dos 5 mil milhões de euros de faturação e alcançou um lucro de 113 milhões de euros. O grupo familiar, organizado na holding Mota Gestão e Participações, detém, além de ações da Mota Engil, investimento imobiliários, um negócio de vinhos em Amarante, a Caves da Cerca, e investimentos na comunicação social, com participação direta e indireta na Swipe News, dona do jornal ECO.
A revista Forbes Portugal lançou a sua lista na edição de dezembro/janeiro, agora em banca. Conheça também aqui a análise feita às maiores fortunas nacionais, a metodologia aplicada nas avaliações e também o top 10 das maiores fortunas nacionais.