Nuno Macedo Silva continua a engrandecer o império fundado pelo pai na década de 60 do século passado, mantendo-se na lista dos mais ricos da Forbes Portugal. A avaliação do empresário ascende, esta edição, a 610 milhões de euros, colocando-o no 23ª lugar do ranking nacional.
João Macedo Silva, falecido no ano 2000, deixou o filho, João Nuno Macedo Silva, então com apenas 35 anos, na condução dos negócios, que hoje se estendem a mais áreas de atividade do que a inicial.
A génese da fortuna familiar está na criação de uma unidade industrial, a RAR – Refinarias de Açúcar Reunidas, na zona do Porto. O pai do empresário fez crescer a pequena unidade, chegou a ser acionista da Imperial, e esteve na origem da fundação do banco BPI.
Mais tarde, Nuno Macedo Silva investiu na diversificação da empresa familiar e tendo adquirido, em 2001 a totalidade do capital da Colep, empresa de produção de embalagens, juntando-se ao negócio ainda a Vitacress e a Geostar (participação que entretanto vendeu à Sonae). A RAR Holding acumula hoje um grupo diversificado de empresas, com o objetivo de diluir os riscos da volátil indústria do açúcar, estando entre elas a Acembex, Colep Consumer Products, a Colep Packaging, a RAR Acúcar, a RAR Imobiliária e a VitaCress.
Dono do Grupo RAR, Nuno Macedo Silva está na 23º posição do ranking dos mais ricos de Portugal, com um património avaliado em cerca de 610 milhões de euros.
Em 2023, o volume de negócios consolidado ultrapassou, pela primeira vez, os mil milhões de euros, tendo o EBITDA consolidado atingido os 89 milhões de euros. As áreas de negócio que mais contribuíram para estes resultados foram a, que faturou 306 milhões de euros, e a Acembex, que faturou 239 milhões. A Vitacress já é a terceira empresa mais importante do grupo, com um volume de negócios de 200 milhões de euros e a RAR Açúcar, em quarto lugar, apenas fatura 128 milhões de euros, igualada pela Colep Packaging, que se ficou pelos 127 milhões de euros. Curiosamente, esta última empresa libertou o segundo maior EBITDA, depois dos 41,4 milhões da Colep Consumer Products, pois alcançou os 24,9 milhões de euros.
A revista Forbes Portugal lançou a sua lista na edição de dezembro/janeiro, agora em banca. Conheça também aqui a análise feita às maiores fortunas nacionais, a metodologia aplicada nas avaliações e também o top 10 das maiores fortunas nacionais.