Com a crescente valorização do BA Glass Group, que teve origem na unidade industrial de produção de garrafas de vidro, a Barbosa e Almeida, a família tem escalado na lista dos maiores patrimónios nacionais. A Barbosa e Almeida foi fundada em 1912 por Raul da Silva Barbosa e Domingos de Almeida, e em 1986, José Augusto da Silva Domingues adquire os 77% da Sogrape e 3% da Vinícola Vale do Dão, e controla assim 80% do seu capital social. No ano seguinte entra em bolsa e, em 1998, a Sonae adquire uma parcela, atingindo quase os 50%. O BA Glass Group fatura hoje qualquer coisa como 1.430 milhões de euros, libertando um EBITDA de 322 milhões de euros. Com 12 fábricas, e presença direta em sete países, emprega cerca de 4 mil funcionários.
A ocupar a 13º posição do ranking da FORBES Portugal, a família Silva Domingues, liderada pelo irmãos Francisco e Rita, é acionista do BA Group, que partilha com Carlos Moreira da Silva.
A família, liderada por Francisco Silva Domingues e Rita Silva Domingues, ambos no conselho de administração, tem hoje cerca de metade do grupo, dividindo a propriedade, através da sociedade Fim dos Dia SGPS e da Tangor Capital, com o empresário Carlos Moreira da Silva, homem forte de Belmiro de Azevedo, que adquiriu a sua fatia à Sonae através de uma operação de MBO (Management Buy Out).
Para além deste ativo, a família tem ainda a Cerealis, que partilha também com Carlos Moreira da Silva, empresa que detém marcas como a Nacional e a Milaneza, e que fatura cerca de 200 milhões de euros ao ano. A Euroatla, a Euronave e a sociedade imobiliária Atanágoras fazem ainda parte do seu património empresarial.
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