Portugal entrou a perder no Mundial 2023. O golo de Stefanie van der Gragt, ao minuto 13, ditou o resultado final (1-0) e colocou os Países Baixos, vice-campeãs mundiais, com três pontos, igualadas aos Estados Unidos. Portugal e Vietname continuam sem pontos, nas terceira e quarta posições do grupo E.

Com um jogo contra as campeãs mundiais (Estados Unidos) ainda pela frente, esta partida era vista como uma das mais importantes para pontuar. No final da partida, o selecionador Francisco Neto sublinhou que esta derrota ainda não diz nada sobre o futuro de Portugal na competição.

“Não compromete a passagem, há mais dois jogos, como também não garantiria se o resultado fosse outro. Não há duvidas que entrar a pontuar seria sempre muito melhor, mas aquilo que há ainda é: depende só de nós neste momento, temos dois jogos pela frente, estamos com um Portugal competitivo e eu acredito piamente que se formos competitivos vamos chegar até ao último dia a depender só de nós. É isso que queremos”, afirmou.

E o caminho está claro na cabeça das jogadoras.

“São mais dois jogos, pelo menos, que nós vamos querer ganhar, sem dúvida alguma. Não foi o resultado que queríamos, mas agora temos que aprender com os erros. Não fizemos todas as coisas bem, mas também tivemos coisas bastante positivas, sobretudo na segunda parte. É continuar a lutar porque temos um Portugal cheio de potencial para mostrar aqui no Mundial”, disse Jéssica Silva no final do encontro.

Portugal volta a entrar em campo no dia 27 de julho, frente ao Vietname, às 8h30. O jogo contra os Estados Unidos está marcado para 1 de agosto, pelas 8h.

O jogo marcou a estreia absoluta da seleção nacional numa fase final de um Mundial. O resultado não foi positivo, mas os momentos que antecederam o encontro vão ficar marcados na memória dos adeptos e na história do futebol português por muitos e muitos anos. Quando, pela primeira vez, se ouviu “A Portuguesa” no maior torneio do futebol mundial, a emoção de jogadoras como Jéssica Silva e Tatiana Pinto carregava a história de qualquer mulher que, contra o preconceito, lutou e continua a lutar para estar onde sempre deveria ter estado. Estavam todas naquele relvado.