De acordo com os dados do portal idealista, o preço de arrendar casas junto à costa subiu em todos os 31 concelhos com amostras representativas, com Lisboa (38%), Moita (36%), Porto (34%), Cascais (32%) e Viana do Castelo (31%) a liderar as subidas. A menor subida das rendas medianas foi registada em Loulé (+5%).
“Apesar das rendas das casas continuarem a subir, é possível encontrar casas para arrendar perto do mar com preços medianos inferiores a 10 euros/m2”, explica este portal.
Onde é mais barato
O idealista elenca os concelhos do litoral português onde é mais barato arrendar casa no segundo trimestre de 2023:
- Viana do Castelo: 7,9 euros/m2;
- Leiria: 7,9 euros/m2;
- Torres Vedras: 8,5 euros/m2;
- Palmela: 9,3 euros/m2;
- Montijo: 9,7 euros/m2;
- Moita: 9,7 euros/m2.
Onde é mais caro
Onde é mais caro arrendar uma casa perto da costa é em Lisboa, tendo o custo mediano de 20 euros/m2. Logo a seguir, nos destinos com o mar por perto encontra-se Cascais (18,8 euros/m2), Loulé (15,5 euros/m2), Porto (15,3 euros/m2) e Oeiras (15,2 euros/m2), revelam os dados.
Ao contrário do que se verifica no mercado de compra e venda, arrendar casa junto ao mar tem despertado mais o interesse das famílias, elevando a procura em 23 dos 31 municípios em análise.
Foi no Barreiro (104%), em Faro (80%), Almada (78%), Loures (67%) e em Sintra (66%) onde a procura por arrendamentos junto ao mar mais aumentou entre abril e junho de 2023 e o mesmo período do ano passado. Por outro lado, também se verificou uma descida da procura de casas para arrendar perto da praia em 8 municípios, tendo as quedas mais expressivas sido registadas em Vila Real de Santo António (-38%), Viana do Castelo (-20%) e em Cascais (-17%).
A maior vontade de morar perto da praia na maioria dos concelhos fez cair a oferta de casas disponíveis no mercado de arrendamento em 11 territórios, com Aveiro (-25%), Barreiro (-12%) e Lisboa (-10%) a liderar o “top 3”. E estabilizou em apenas um, Lagos. Mas observou-se também que o número de casas para arrendar aumentou em 19 municípios, sobretudo, naqueles onde a procura mais arrefeceu. Este é o caso de Mafra, onde a oferta quase duplicou (+98%) e a procura desceu (-15%). E também de Vila Real de Santo António, no qual o número de casas para arrendar subiu 67% e a procura diminuiu 38%.
“O que é certo é que a procura continua a ser bem superior à oferta de casas disponível no mercado de arrendamento, dificultando o acesso à habitação para arrendar a preços compatíveis com o rendimento das famílias”, alerta o idealista.