Os “discos pedidos” para o Orçamento do Estado de 2025 (OE2025) continuam na ordem do dia até que o documento seja entregue pelo Governo até ao próximo dia 10. Desta vez, as reivindicações surgem da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) que defende que o OE2025 “tem de servir o objetivo de fortalecer o tecido empresarial português e promover a inovação e a internacionalização das empresas portuguesas”.
Em comunicado, a ANJE liderada por Carlos Carvalho diz mesmo que “é imperativo criar um ambiente de negócios mais competitivo e atrativo, incentivando o crescimento económico sustentável e a criação de emprego”.
E o que pedem os jovens empresários? As propostas concentram-se em três eixos. A ANJE defende a criação de incentivos fiscais para exportação, a dedução de custos de expansão internacional e a criação de fundos de capital de risco dedicados à internacionalização, entre outras medidas. Tudo para “impulsionar a presença das empresas portuguesas nos mercados globais e aumentar a sua competitividade”.
O outro eixo, inovação. Aqui a associação propõe “a criação de Zonas de Inovação, o apoio à inovação através de contratos públicos, incentivando que uma percentagem destes contratos seja reservada para soluções inovadoras desenvolvidas por startups e empresas tecnológicas nacionais e a melhoria do regime Patent Box”. O objetivo é “fomentar a investigação e o desenvolvimento, a criação de startups e a transferência de tecnologia do meio académico para o mercado”.
Desagravamento fiscal resume o terceiro eixo de medidas. Isto porque a associação considera que “é imperativa a redução da tributação autónoma para startups, a redução do IRC para startups em fase inicial e a criação de incentivos fiscais para investidores em startups tecnológicas”.
O presidente da ANJE, Carlos Carvalho, acredita que “estas medidas permitirão a Portugal alcançar um crescimento económico mais sustentável e gerar mais emprego de qualidade, pois estão focadas no incentivo à geração de valor acrescentado”.