Presente em bolsa desde o ano 2000, o grupo Mota Engil tem registado grandes flutuações ao longo dos últimos anos. Se, em 2014, a fortuna do empresário António Mota e das suas irmãs, que advém maioritariamente da sua participação de controlo da Mota Engil, estava na casa dos 800 milhões, nos anos seguintes a queda foi abrupta.
Assim, em 2023, o empresário da construção e obras públicas e as suas irmãs, Maria Manuela, Maria Teresa e Maria Paula, recuperou um pouco do seu património bolsita na empresa que a família ajudou a fundar. Em 1946, Manuel António da Mota fundou, em Amarante, a Mota e Companhia, empresa que veio a fundir-se com a Engil em 2000, através de uma OPA lançada pela Mota e Companhia, dando origem então à maior construtora nacional.
António Mota, e suas irmãs, está presente na lista dos mais ricos da Forbes Portugal, que o coloca na 25ª posição da lista, com um património de cerca de 513 milhões de euros, assente na Mota Engil, sociedades agrícolas e imobiliário.
Em 2022, a Mota Engil registou um volume de negócios de 3,8 mil milhões de euros – dos quais 40% só na América Latina -, um crescimento de 41% face à faturação de 2021. A Europa tem um peso de apenas 12% na faturação do grupo. A carteira de encomendas está nos 12 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu os 541 milhões de euros. Já os resultados líquidos cresceram 69% face ao ano anterior, para os 41 milhões de euros. A dia 2 de outubro, a Mota Engil cotava a 3,43 euros, avaliando a empresa em mais de mil milhões de euros.
Conheça aqui o top ten da lista da FORBES Portugal dos 50 portugueses mais ricos.