São pai e filho, mas são também empresário e jogador. Quando é que os papéis se separam? Nunca.

Como futebolista, Neymar Jr. jogou em diferentes clubes, marcou diferentes golos, passou por diferentes lesões, trabalhou com diferentes patrocinadores e partilhou campo com diferentes jogadores. Não há um ano igual ao outro no futebol, mas para o brasileiro há algo que é uma constante desde o primeiro dia da sua carreira: a presença do pai.

Os dois partilham o amor pela modalidade. Neymar Pai, como é conhecido, esteve lá para os conselhos no início da carreira e para negociar os grandes contratos anos mais tarde. Numa altura em que a carreira do futebolista passa por mais uma mudança, a dupla continua com o foco no futebol, mas já pensa no futuro fora dos relvados.

Depois do sucesso no Brasil, onde jogou pelo Santos, Neymar entrou no radar de vários clubes europeus. Quando chegou a hora de dar o próximo passo na carreira, o escolhido foi o Barcelona, que na altura contava com nomes como Lionel Messi, Andrés Iniesta, Xavi Hernández ou Carles Puyol. Na liga espanhola esteve entre 2013 e 2017, ano em que decidiu deixar o clube catalão e assinar pelo Paris Saint-Germain. Foi aqui que protagonizou a transferência mais cara do futebol mundial: o clube francês pagou 222 milhões de euros pelo brasileiro. Hoje, Neymar é jogador do Al-Hilal, clube da Arábia Saudita.

A nível de clubes venceu competições como a Liga Espanhola, Ligue 1, o Campeonato do Mundo de Clubes, a Libertadores ou a Liga dos Campeões. Mas Neymar dá que falar também na seleção brasileira, que representou como sub-17 e sub-20 antes de chegar à equipa principal, quando tinha apenas 18 anos. Pelo Brasil já venceu a Taça das Confederações, em 2013, e os Jogos Olímpicos, em 2016.