Leonor Freitas é CEO do negócio que a família viu nascer em Palmela. É já a quarta geração a liderar a Casa Vinícola Ermelinda Freitas, estabelecida em 1920, por Leonilde Freitas, bisavó de Leonor. Joana Freitas, a sua filha, também já está na linha da sucessão da empresa familiar que tem sido gerida, ao longo dos anos por mulheres “poderosas”, de carácter forte e empreendedor, que enfrentam os desafios sem receio. Leonor Freitas está novamente presente na lista das portuguesas Mais Poderosas nos Negócios, segundo a Forbes Portugal, posicionando-se na 42ª posição, ao alcançar uma avaliação total de 64 pontos (ver critérios usados na metodologia em baixo).
Avaliada com uma pontuação global de 64 pontos, Leonor Freitas posiciona-se na 42ª posição do ranking de 2024 das portuguesas Mais Poderosas nos Negócios da Forbes Portugal.
A gestora nacional, nascida em 1952, é licenciada em Serviço Social e trabalhou na área social, em diversos projetos, antes de agarrar o negócio da família. Foi no início dos anos 90, quando o seu pai faleceu, que assumiu o negócio familiar e que o fez crescer a partir da propriedade situada em Fernando Pó. Atualmente a Casa Ermelinda Freitas explora mais de 500 hectares de vinhas, das quais 60% pertencem à casta Castelão. A empresa já recebeu mais de 2.500 prémios, dentro e fora de fronteiras, tendo os seus vinhos recebido inúmeras medalhas de ouro. Produz cerca de 8 milhões de garrafas de vinho ao ano e exporta mais de 35% da sua produção.
Presente como oradora no Forbes Women’s Summit de 2024, Leonor Freitas afirmou então que o processo de “sucessão para a quinta geração foi natural”, pois tendo dois filhos – um rapaz e uma rapariga – é a rapariga, Joana, que está na área de gestão, que mostrou interesse em dar continuidade ao negócio familiar. “Foi uma sucessão facilitada, pois os meus filhos, por mútuo acordo, decidiram nesse sentido”, refere Leonor Freitas.
Metodologia do ranking as 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios
O ranking das mulheres portuguesas com mais poder nos negócios, dentro e fora de fronteiras, é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas das quais são retirados mais os nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras. A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final. No caso de empate, foram atribuídos meios pontos, ou subindo ou descendo em comparação com as pares.
A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final.
A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20: Fortuna, pessoal ou familiar; Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista -; Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); Dimensão do negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação; e, por fim, pelo seu Empreendedorismo, se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas.
