A scaleup Design Pickle anunciou agora formalmente o investimento de um milhão de dólares em Portugal, até ao final do ano, notícia que a Forbes tinha avançado em primeira-mão.
A empresa norte-americana desenvolveu uma plataforma tecnológica criativa em 2015 e Portugal é um dos países onde decidiu apostar mais recentemente, sendo já o segundo com maior presença da empresa, depois dos EUA, contando com uma equipa de engenheiros de software que irá continuar a crescer nos próximos meses.
A scaleup oferece serviços de design para empresas, para que estas possam ter imagens totalmente personalizadas à sua comunicação: “Queremos mudar a forma como as empresas olham para o design. Para quê usar um design de banco de imagem, igual a tantos outros, se podemos ter uma imagem única que representa a nossa marca na perfeição? É esse o nosso propósito e é a essa questão que respondemos com o nosso serviço, um serviço de subscrição, ilimitado e que inclui ilustrações, templates de apresentações, design gráfico e motion graphics”, explica Russ Perry, fundador e CEO da Design Pickle.
Startup portuguesa BRIDGE IN foi a responsável por montar toda a operação em Lisboa.
Em sete anos, a empresa passou de dois para mais de 500 designers espalhados por todo o mundo, que já concluíram mais de 1,25 milhões de trabalhos para mais de 4000 clientes, sobretudo agências de marketing, de publicidade e de relações públicas. A sua evolução já lhe valeu destaque na lista Inc.5000 como uma das empresas americanas com mais rápido crescimento, por três anos consecutivos.
Para continuar a apostar na sua expansão, em fevereiro, a Design Pickle recebeu um investimento de 25 milhões de dólares da Colorado River Partners. Esse crescimento passará também por Portugal, onde está desde o final de 2020, e que, até ao fim deste ano, totalizará um investimento a rondar 1 milhão de dólares.
“Portugal surpreendeu-nos positivamente e vamos continuar a investir no país, especialmente no talento tech local” conta Kyle Wilson, COO da Design Pickle.
“Portugal surpreendeu-nos positivamente e vamos continuar a investir no país, especialmente no talento tech local. Encontrámos profissionais talentosos, comprometidos, com pensamento crítico e grande capacidade de resolução de problemas, soft-skills que apreciamos bastante e que nem sempre encontrámos noutros países. Já contamos com seis pessoas, estamos a recrutar ativamente para posições técnicas e developers e esperamos duplicar a equipa já em 2022”, conta Kyle Wilson, COO – Chief Operating Officer da norte-americana.
Operação implementada remotamente
Toda a operação em Lisboa foi implementada remotamente pela BRIDGE IN, startup portuguesa que presta serviços de professional soft landing e employer of record para empresas estrangeiras que queiram estabelecer-se no país.
“Representamos as empresas no país e tratamos de todo o processo, desde o mapeamento das necessidades com o mercado local, recrutamento, mas principalmente todo o processo burocrático, tirando esse peso dos empresários, já que estes procedimentos tendem a ser morosos e desgastantes. E tratamos de tudo remotamente, de forma mais cómoda, sem viagens para trás e para a frente, o que poderia prolongar ainda mais todo o processo”, afirma Pedro Henriques, fundador e CEO da BRIDGE IN.