Homem de confiança de Belmiro de Azevedo, Carlos Moreira da Silva tem visto o seu património crescer ao longo dos últimos anos, depois de ter feito, em 2004, com a família Silva Domingues, um MBO (Management Buy Out – processo de aquisição da empresa pelos quadros) ao capital da Barbosa e Almeida, empresa que pertencia ao universo Sonae. A companhia mudou de nome para BA Vidro e desde então tem crescido a uma velocidade acelerada tornando-se atualmente num dos maiores complexos industriais portugueses. A propriedade do grupo é dividida pela família Silva Domingues, através das holdings Fim do Dia SGPS e Tangor Capital, e por Carlos Moreira da Silva, através das holdings Teak Capital e Fim dos Dia SGPS.
Acionista da BA Glass e da Cerealis, Carlos Moreira da Silva viu o seu património valorizar nos últimos anos. Segundo a última avaliação da FORBES Portugal a sua fortuna ascendia a 860 milhões de euros.
O BA Glass Group registou um volume de negócios de 1.430 milhões de euros em 2022 e um EBITDA de 322 milhões de euros, um valor nunca antes alcançado. Com 12 fábricas, e presença direta em sete países, emprega cerca de 4 mil funcionários e produz 9 mil milhões de frascos e garrafas anualmente.
Carlos Moreira da Silva partilha ainda com a família Silva Domingues a propriedade da Cerealis, empresa sediada na Maia e que detém marcas como a Nacional e a Milaneza. Atualmente está afastado da liderança da empresa, sendo Paulo Azevedo o atual chairman e Sandra Maria Santos a CEO.
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