Stock de casas à venda em Portugal desceu 19% em 2022

O aumento da venda de casas no último ano, provocou uma descida de 19% no “stock” do parque habitacional português disponível à venda no quarto trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, marketplace imobiliário. De acordo com este barómetro, a oferta de habitação à…
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O aumento das compras de habitação nos últimos tempos levou à diminuição do lote de casas para venda, de um modo geral, no país. Porto foi a capital de distrito que “perdeu” mais casas, em 2022.
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O aumento da venda de casas no último ano, provocou uma descida de 19% no “stock” do parque habitacional português disponível à venda no quarto trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, marketplace imobiliário.

De acordo com este barómetro, a oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 17 capitais de distrito no último ano.

Capitais de distrito

A liderar a lista das cidades capital de distrito onde a oferta de habitação mais caiu encontra-se o Porto (-38%), seguido pela Guarda (-32%), Lisboa (-31%) e Faro (-30%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para comprar casa mais desceu.

Seguem-se Beja (-29%), Viana do Castelo (-29%), Vila Real (-28%), Coimbra (-18%), Viseu (-17%), Funchal (-17%), Braga (-13%), Aveiro (-13%), Ponta Delgada (-10%), Santarém (-10%), Setúbal (-3%), Castelo Branco (-3%) e Leiria (-2%).

Em sentido oposto, Bragança, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (42%), seguida por Évora (21%) e Portalegre (1%), sendo as únicas cidades analisadas onde o “stock” aumentou.

Distritos/ilhas

Analisando por distrito/ilhas, o ranking da descida da oferta durante o último ano é liderado por Faro (-34%), Lisboa (-21%) e Beja (-20%). Seguem-se Coimbra (-20%), ilha da Madeira (-20%), Porto (-18%), Viana do Castelo (-15%), Leiria (-15%), Vila Real (-13%), Aveiro (-12%), Viseu (-11%), Braga (-11%), Santarém (-9%), Évora (-9%), ilha de São Miguel (-8%), Setúbal (-8%) e Portalegre (-5%).

No distrito de Bragança, o “stock” de casas à venda no último ano subiu 27%, seguido por Guarda (13%) e Castelo Branco (1%).

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