Até junho, Lisboa foi o distrito que concentrou a larga maioria das transações da Re/Max Collection, segmento luxo da Remax, com 69,8% do total nacional de transações que envolveram imóveis premium certificados. Setúbal (10,5%) e o Porto (8,7%) fecham o top 3 de distritos com maior volume de transações. Nos primeiros seis meses do ano, os negócios de arrendamento de imóveis Collection representaram 11%, o que vem demonstrar que a procura neste segmento está essencialmente focada na aquisição, aponta a imobiliária.
No segmento de luxo os portugueses representaram 52% do total de volume de transações de imóveis Collection.
Nacionalidade | Peso nas transações janeiro-junho 2023 | |
RE/MAX | RE/MAX Collection | |
Portuguesa | 73,50% | 52% |
Estrangeira | 26,50% | 48% |
Nos primeiros seis meses do ano, a rede RE/MAX realizou transações imobiliárias com clientes de 106 nacionalidades diferentes, com destaque para os brasileiros (7,4%) e angolanos (2,3%). Nos imóveis certificados Collection os clientes pertenceram a 20 nacionalidades diferentes, em especial brasileiros, alemães, franceses e norte-americanos.
Maior número de transações de luxo por concelho
No que concerne ao número de transações do segmento luxo, negociadas por concelho, Lisboa lidera com 32%, a que se seguem Cascais (19%), Oeiras (11%), Porto e Sintra com cerca de 3,5% cada, fechando assim as cinco posições do ranking.
Neste primeiro semestre do ano, a média nacional de preços de venda de um imóvel RE/MAX foi de aproximadamente 207 mil euros e de arrendamento foi de 1.130 euros. Já o preço médio de um imóvel certificado Collection registou o valor de 941 mil euros, sendo para um apartamento de luxo a média foi de 817 mil euros e para uma moradia do mesmo segmento fixou-se em 1,12 milhões de euros.
O segmento Collection é quase integralmente composto por imóveis habitacionais, com os apartamentos a representarem cerca de 60% das transações e as moradias os restantes 40%.
Foram ainda transacionadas neste período algumas quintas certificadas como sendo de luxo, mas tiveram pouca expressividade no conjunto do segmento.
Quanto aos apartamentos, os T3 e T4 evidencia-se nas escolhas dos clientes, com 38% e 21% das transações, respetivamente. Já nas moradias, os T4 somam quase metade do total (48%), seguidos pelos T3 (20%) e T5 (19%).
T3 | T4 | T5 | |
Apartamentos | 38% | 21% | – |
Moradias | 20% | 48% | 19% |
Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “o mercado imobiliário premium tem registado nos últimos anos um crescimento acentuado. Tal facto deve-se principalmente a Portugal oferecer um conjunto de caraterísticas ímpares no mercado. Por outro lado, o investimento imobiliário acaba sempre por atrair menor risco para quem o realiza que outros tipos de investimento e, também por isso, muitas pessoas continuam a olhar para este segmento como opção para investir.”