A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC) anunciou hoje que a região centro contabilizava 135 empresas gazela em 2023, o maior número dos últimos 12 anos.
São consideradas empresas gazela aquelas sociedades empresariais jovens – menos de cinco anos de vida – com 10 ou mais empregados e que atingiram um crescimento do seu volume de negócios acima dos 20%. Segundo um estudo da Insight View, plataforma da Iberinform Crédito Y Caucion, existiam em Portugal 1.203 empresas jovens de elevado crescimento em 2023.
Agora a região centro anuncia que segundo um estudo efetuado pela CCDRC, as 135 empresas gazela repartem-se por 53 municípios da região, sendo Leiria, com 13, o município que tem o maior número, seguido de Coimbra e Viseu, com nove empresas gazela cada um, Aveiro, com oito, e Águeda e Torres Vedras, com cinco cada. A maioria das empresas gazela (70%) continua concentrada nas quatro sub-regiões do litoral: Região de Aveiro, Região de Leiria, Região de Coimbra e Oeste, “o que evidencia uma maior dinamização empresarial”.
Empresas gazela no centro geraram 722 milhões de euros
“São 135 empresas gazela, que empregam 5.484 pessoas e geram um volume de negócios de 722 milhões de euros e 360 milhões de euros de exportações”, informou a CCDRC em comunicado, a que a Lusa teve acesso.
Estes dados são algumas das conclusões do último estudo, realizado pela CCDRC, sobre estas empresas existentes na região Centro, presidida por Isabel Damasceno.
“São uma reduzida percentagem do universo das empresas, mas estão presentes em todos os setores de atividade e diferenciam-se também pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco”, realçou o organismo.
A cerimónia de reconhecimento das empresas gazela do centro de Portugal realiza-se na próxima quarta-feira, às 19:30, em Vagos, distrito de Aveiro, com a presença do ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Sendo uma “pequena percentagem do universo empresarial”, sublinhou, “estas empresas contribuem muito para a atividade económica da região, através do emprego e da riqueza que criam de forma rápida, sustentada e disseminada pelo território”.
Por essa razão, a CCDRC pretende “continuar a apoiar e reconhecer estas empresas por as considerar vitais para a região”.
(Com Lusa)