A imobiliária Remax fechou o ano de 2021 em Portugal com um volume de preços na ordem dos 6,5 mil milhões de euros, relativos a 80.229 transações, 77,6% das quais de compra e venda de imóveis.
A empresa culmina o ano com aumentos em todos os indicadores face ao período homólogo, registando um crescimento de 41% em volume de negócios e de 29,2% no número de transações, o que faz deste o melhor ano de sempre da rede.
Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa. Os investidores nacionais foram responsáveis por 82,1 % das transações da Remax em 2021, com os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal a serem os mais relevantes nos resultados globais.
No que se refere ao investimento do cliente estrangeiro, em 2021 os profissionais da Remax transacionaram com 106 nacionalidades estrangeiras. Em evidência estiveram os brasileiros que, pelo quinto ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 5,5% do total do volume transações. Os clientes franceses (1,2%), ingleses (1,1%), angolanos (1,1%) e norte-americanos (1%) fecham o top 5 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2021.
Remax registou o seu melhor ano de sempre em 2021.
Para a CEO da Remax, Beatriz Rubio, “em 2021 o mercado de mediação imobiliária revelou-se bastante dinâmico e a Remax foi exemplo dessa vitalidade, ao alcançar o seu melhor ano de sempre nas diferentes variáveis analisadas, como volume de negócios, número de transações, imóveis disponíveis, número de consultores e agências em atividade. Os dados mostram ainda que o último trimestre do ano, assim como o mês de dezembro, foram os melhores de sempre em todos os anos de operação da marca no mercado nacional, uma trajetória bastante favorável e que abre boas perspetivas para 2022.”
Lisboa e Porto somam mais de metade do volume de transações
Quanto ao número de transações Remax negociadas por distrito no ano passado, Lisboa continua a liderar o top 10 com um total de 32.548 transações, o que corresponde a 40,6%. Seguem-se os distritos do Porto (13,9%), Setúbal (10,6%), Braga (5,8%), Faro (4,4%), Leiria e Coimbra (3,7% cada), Santarém (3,5%), Aveiro (3,4%) e Viseu (1,9%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 91,5% dos imóveis transacionados pela rede em 2021.
Na análise a 2021, os dados Remax mostram ainda que os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou o ano passado, representando 62,2% e 21,4% do total, respetivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos continuam a ser os T2 (45,1%), seguindo-se os T3 (31,7%), os T1 (16,8%) e os T4 (4,1%). Dos imóveis negociados neste período, 6,9% dizem respeito a terrenos e 3,5% são lojas.
Quanto a previsões para 2022, Beatriz Rubio refere que “a pandemia veio reforçar a imagem do imobiliário como um setor resiliente, como uma alternativa credível e relativamente segura para investimento a longo prazo, sendo por isso procurado por investidores como forma de rentabilização do seu capital e reforçando ainda mais os índices de procura. Também as estimativas de crescimento económico que, a par de alguma confiança e segurança que tais previsões transmitem, favorece a tomada de decisões de longo prazo”.