A GuestReady, empresa do setor do Alojamento Local, anuncia hoje que registou quase 35 mil reservas entre os meses de junho a setembro deste ano, numa época alta de verão que se viu longa, o que representa um número recorde e que equivale a mais 10 mil reservas do que o verificado em igual período do ano passado.
Nestes quatro meses considerados de época alta, este crescente número de reservas foi impulsionado pelo crescimento do portfólio de propriedades de Alojamento Local (AL) da GuestReady, tendo a empresa alcançado uma taxa média de ocupação de 1 de junho a 30 de setembro de quase 90% nos mais de 1.300 AL geridos pelo país.
Segundo a GuestReady, em média, o turista em Portugal ficou hospedado em AL de três a quatro noites, com as cidades de Lisboa, Porto e Madeira a registar a maior procura, e com setembro a tornar-se cada vez mais num outro período de grande preferência dos visitantes.
Perfil do turista mais comum
O perfil do turista mais comum foi um casal que viaja sem crianças, o que está relacionado com a tipologia da maioria das propriedades em AL (apartamentos T0 e T1), e a nacionalidade mais recorrente foi a espanhola (17%). Os restantes turistas que mais reservaram em AL foram franceses (14%), portugueses (13%), alemães (8%), ingleses (7%) e norte-americanos (6%).
“O mercado do turismo em Portugal continuou a recuperar e a crescer este ano, e registamos um número recorde de reservas e uma ocupação de quase 90% nos meses do verão, que parece não estar a abrandar mesmo agora em outubro,” explica Rui Silva, Managing Director da GuestReady em Portugal.
“Apesar de toda a discussão recente em torno do Alojamento Local, é indiscutível que não só é um setor em crescimento, como traz inegáveis benefícios para todos, desde os proprietários, que também sofrem com a inflação e o aumento do custo de vida, como para as cidades e a economia em geral. O reaproveitamento e requalificação do património imóvel, a criação de postos de trabalho, o contributo para o crescimento da atividade económica, fatores que impulsionam a qualidade de vida de toda a população, são muito fáceis de observar.”
Férias mais caras
Os dados da GuestReady confirmam também confirma que os preços de gestão e consequentemente de hospedagem este ano também estiveram ligeiramente acima de 2022, o que levou a que as férias em Portugal estivessem mais caras.
Em média, os turistas gastaram este verão mais de 350 euros para pernoitarem de três a quatro noites no país. Os maiores preços ao longo do verão registaram-se na Madeira, com uma média de estadias de seis dias por aproximadamente 750 euros, e em Lisboa, onde a média de estadia rondou os cinco dias por quase 600 euros.
Em agosto, atingiu-se o pico da procura e dos valores. Na Madeira, as férias chegaram a mais de 850 euros e em Lisboa perto dos 700, mesmo com estadias mais curtas em média (menos 1-2 dias). Já no Porto, a média de estadia foi menor, de três a quatro dias, mas com retornos semelhantes e preços entre os 300 e os 400 euros.
“Os preços subiram, mas a oferta é cada vez mais diversificada e os custos de gestão também têm vindo a subir para todos. Neste momento, é necessário focarmo-nos em manter o crescimento do nosso turismo, mas de forma mais saudável e sustentável para todos,” acrescenta Rui Silva, “até porque Portugal continua a ser um destino de eleição, como ficou comprovado pelos 17 prémios europeus que o país arrecadou recentemente, e não se espera que a procura venha a diminuir, como outubro já o está a demonstrar. É preciso continuarmos a poder dar resposta aos que nos procuram visitar.”