António Portela sucedeu a Luís Portela, o seu pai, na liderança da Bial. É a maior farmacêutica portuguesa e continua a dar cartas na inovação nos medicamentos. Mas o primogénito de um dos empresários mais conhecidos em Portugal não começou na melhor das circunstâncias. Em 2011, ano em que assumiu a presidência executiva, começou uma crise financeira que viria a ser devastadora para o país. Anos volvidos, outro fortíssimo embate: lidou com a morte de um voluntário num teste de uma substância nova em França. “Até hoje nem nós nem ninguém de fora consegue perceber por que ocorreu aquilo naquele voluntário”, conta à FORBES.
Mas, apesar dos reveses, o foco continua em dar contributos valiosos na saúde a toda a sociedade. A Bial tem dois medicamentos inovadores com assinatura portuguesa, comercializados em todo o mundo. Factura quase 300 milhões de euros e quer continuar a crescer anualmente a dois dígitos. Sem planear abrir o capital da empresa, assegura António. Na FORBES de Maio, saiba como a Bial planeia continuar a crescer.