O empresário Tim Vieira descobriu a veia de empreendedor de pequenino e garante que continua ativa. Depois de criar a Brave Generation Academy, para revolucionar e dar oportunidades no ensino para todos, assume em entrevista à Forbes Portugal que o próximo passo é candidatar-se à Presidência da República, já em 2026.
A justificação para esta decisão, nas suas palavras é simples: “não estou contente com muitas coisas que estão a acontecer em termos de políticas. Então quero mesmo fazer um impacto na política”. E como não é homem de ficar com os braços cruzados diz que decidiu agir para fazer a diferença. “Posso dizer que, em vez de ser mais uma pessoa que só fala mal dos políticos e que diz que as coisas estão mal, quero mesmo candidatar-me a uma posição para fazer a diferença. Vejo-me brevemente a candidatar para uma posição onde posso fazer a diferença no lado político, porque se só falarmos e não levarmos uma responsabilidade para cima de nós não somos um bom exemplo para o futuro e também não vamos fazer essa diferença”. Está assim assumido o novo compromisso e propósito que irá comandar o destino do empresário filho de emigrantes na África do Sul.
Tim Vieira garantiu ainda que: “Quero mesmo o posto de topo, não para ser Primeiro-ministro, mas para a Presidência. Eu quero fazer a diferença porque não posso estar num país onde estou com medo de que os meus filhos nunca vão poder viver cá porque não vão ter futuro, não posso ver os meus amigos a saírem do País, não posso ver as pessoas a sofrer tanto com impostos e com mais burocracias e apenas aceitamos”. E remata que: “temos mesmo de começar a perceber que, como portugueses neste país, temos de começar a ter mais responsabilidade pelo futuro que queremos. E o futuro que quero para os meus filhos e um dia para os meus netos, é um futuro que, de momento, não vejo a acontecer”.
Perante o cenário que considera não haver a política certa para o País prefere não desistir e defender que “é tempo de parar de falar ou de fazer posts e é tempo de começar a trabalhar num projeto que pode fazer a diferença”.
Leia a entrevista na íntegra na edição agosto/setembro da Forbes Portugal que já está nas bancas.