Prémios pelas conquistas em diversas modalidades desportivas, cheques chorudos de múltiplas multinacionais, fortunas até aos 285 milhões de dólares num só ano para um só atleta, mas um só género. Elaborado, pela FORBES, o ranking dos mais bem pagos do desporto mundial, uma desoladora conclusão se retira: não há mulheres entre esta elite.
Os dois futebolistas mais famosos da actualidade ocupam dois lugares do pódio, mas a liderança desta lista não é sua.
Serena Williams foi a mulher com o rendimento mais elevado em 2017, a uma curta distância do centésimo homem do ranking, é certo, mas com um pecúlio insuficiente para esta notável lista que traduz de forma matemática o poder do desporto na economia mundial.
O futebol de origem britânica, aquele que os norte-americanos chamam soccer e que para a maioria do mundo é só futebol, põe três atletas no “top 10”. Depois, o futebol americano, o basquetebol e as lutas dão, cada, uma dupla fortuna à “tropa de elite” do desporto.
A liderar, Floyd Mayweather, que no ano passado, em apenas 37 minutos, encaixou 275 milhões de dólares. Quem não ficou tão contente foi “The Notorious”, o irlandês Conor McGregor, que acabou no tapete.