O “Bem-Estar” assume diferentes formas e todas elas, no mundo laboral, se unem num ponto: este é um fator essencial para recrutar e reter talento. Desde a pandemia, o tema tem ido além das fronteiras do bem-estar físico e, dados da GoodHabitz, avançam que os colaboradores do futuro continuam a valorizar o bem-estar, no momento da escolha de um trabalho: 77% indica que o equilíbrio entre trabalho e vida privada é (muito) importante e 64% exigem horários de trabalho flexíveis, por exemplo.
Neste sentido, no mês em que se celebra o Dia da Saúde Mental, a GoodHabitz, empresa da área da formação online, deixa sugestões que podem ser aplicadas nas organizações de modo a desenvolver uma cultura de confiança e bem-estar.
Entre as propostas referidas está a semana de quatro dias de trabalho.
1. Promover o desenvolvimento pessoal
“O desenvolvimento pessoal é um tema que está na ordem do dia já que os colaboradores pedem cada vez mais o acesso a este benefício. Neste sentido, as soft skills deixaram de ser uma “mais-valia” para passarem a ser um “must have” em qualquer setor ou empresa. Dar aos colaboradores a possibilidade de acederem a formação variada para que sejam eles próprios a gerir em que áreas se pretendem desenvolver permitirá não só a retenção e atração, como também a descoberta de novos talentos nas empresas”.
2. Apoiar a Saúde mental
“O apoio à saúde mental é um dos pontos em destaque na lista de necessidades dos colaboradores e, de acordo com o Global Wellness Institute, benefícios relacionados com saúde mental poderão aumentar cerca de 9,8% por ano, nos próximos cinco anos. Neste sentido, oferecer aos trabalhadores programas de bem-estar tendo em vista o desenvolvimento da inteligência emocional no local de trabalho, programas de coaching para fomentar a autoconfiança dos colaboradores e das equipas ou até dinamizar conversas abertas acerca de temas quentes, fomentando um ambiente seguro e solidário de discussão e troca de ideias, será benéfico para a cultura organizacional, assim como para a retenção de talento”.
3. Testar a semana de trabalho de quatro dias
“Horário flexível, teletrabalho e híbrido são modelos que entraram no quotidiano das empresas pela mão das necessidades dos colaboradores, podendo seguir-se a semana de quatro dias. Países como Espanha, Bélgica, Islândia e Nova Zelândia já deram os primeiros passos neste sentido e estudos mostram que os países onde este modelo foi implementado verificaram um aumento na produtividade dos trabalhadores. Na Islândia este modelo foi introduzido como teste de 2015 a 2019 e os resultados revelaram que neste período as pessoas eram mais felizes, saudáveis e mais produtivas”.