Tempos houve em que todos os lares portugueses compravam inúmeras peças de ouro e de prata. Portugal deixou de ser um mercado capaz de absorver toda a produção doméstica de peças de ourivesaria e joalharia. Hoje, o foco é outro. As empresas estão a explorar novos mercados. Para sobreviver, o sector está a virar-se para o exterior e a criar novas e sofisticadas propostas, mas sem esquecer as raízes de um passado rico em tradição e saber fazer.
Para sobreviver, o sector da ourivesaria e joalharia está a virar-se para o exterior e a criar novas e sofisticadas propostas.
A Topázio é a terceira maior exportadora do sector da joalharia e ourivesaria de Portugal segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Esta empresa de Gondomar começou por produzir peças de ouro aquando da sua fundação no século XIX, e especializou-se na prata no início do século XX, mas o brilho de outros tempos tardou. Hoje, a empresa está em plena mutação do modelo de negócio. Agora a grande aposta está na renovação de uma área que foi sendo negligenciada pela empresa: a produção e desenho de fios, colares, anéis e brincos. E, acima de tudo, com os olhos virados para o mercado internacional.
Na edição de Outubro, a FORBES faz o retrato deste sector, mostrando-lhe os melhores exemplos de negócios de ourivesaria e joalharia com renovado foco na exportação.