Muitos fãs de Taylor Swift, que ficou fora da política durante grande parte da sua carreira, mas apoiou Joe Biden em 2020, estão ansiosos para ver se a estrela pop bilionária apoia um candidato nas eleições presidenciais de novembro nos EUA. Sendo que alguns já criaram um grupo não afiliado com o nome “Swifties for Kamala”. Swift continua em silência até agora.
A cantora tem criticado periodicamente o ex-presidente Donald Trump nos últimos anos e opôs-se à sua candidatura à reeleição, mas não deu a entender se pretende fazer parte da campanha este ano.
Apesar de já terem passado 15 anos desde que se tornou uma figura pública, o primeiro apoio político de Swift aconteceu apenas em 2018, quando apoiou o candidato democrata ao Senado Phil Bredesen em vez da republicana Marsha Blackburn no Tennessee, onde Swift estava registada para votar na altura, dizendo “isto é algo que sei que está certo e preciso de estar do lado certo da história”. Blackburn acabou por ganhar por pouco menos de 11 pontos.
Embora Bredesen não tenha vencido depois de receber o apoio de Swift, o Vote.org disse que teve quase 65 mil registos de eleitores com idades entre os 18 e os 29 anos nas cerca de 24 horas após a publicação de Swift.
Cerca de dois anos mais tarde, apoiou o Presidente Joe Biden e a sua companheira de corrida Kamala Harris, dizendo à V Magazine que a decisão se devia em parte ao facto de os EUA precisarem de um líder que “reconheça que as pessoas de cor merecem sentir-se seguras e representadas, que as mulheres merecem o direito de escolher o que acontece aos seus corpos e que a comunidade LGBTQIA+ merece ser reconhecida e incluída”.
Swift criticou Trump em agosto de 2020, depois de este ter admitido bloquear dinheiro para o Serviço Postal dos EUA antes das eleições e do impulso democrata para o voto por correspondência, criticando o seu “desmantelamento calculado” desse serviço e dizendo que ele escolheu “fazer batota descaradamente e pôr em risco a vida de milhões de americanos num esforço para se manter no poder”.
Swift acrescentou que a “liderança ineficaz de Trump piorou gravemente a crise em que estamos”, provavelmente referindo-se à pandemia causada pela covid-19.
Ela não apoiou um candidato desde o boletim Biden-Harris em 2020, mas continuou a encorajar os seus fãs a votar, muitas vezes publicando links de registo de eleitores e informações antes das datas principais.
Mas enquanto Taylor Swift não apoia nenhum dos candidatos publicamente, muitos dos seus fãs já decidiram de que lado estão. O grupo “Swifties for Kamala” não está diretamente associado à cantora, mas ganhou força nos últimos dias. Na terça-feira, o grupo organizou uma chamada via Zoom com grandes nomes a aparecerem para mostrar o seu apoio a Harris, juntamente com os fãs de Swift, incluindo Carole King, a Senadora Elizabeth Warren, D-Mass, e a Senadora Kirsten Gillibrand. A chamada teve mais de 26 mil pessoas registadas para participar e angariou mais de 138 mil dólares para Harris, informou a CNN.
(Com Forbes Internacional/Molly Bohannon)