Starkdata, uma startup portuguesa de Inteligência Artificial vocacionada para serviços empresariais, anunciou a expansão das suas operações para os Estados Unidos com a abertura de um escritório no Estado da Virgínia. A startup, que foi selecionada para o programa governamental norte-americano SelectUSA, está agora em negociações com instituições financeiras e bancárias para levar a sua plataforma de IA ao mercado, sendo que a empresa tem um portfólio que já inclui clientes e parceiros globais como a Visa.
A plataforma da Starkdata centraliza múltiplas fontes de dados e utiliza IA para gerar de forma autónoma insights preditivos, transformando a forma como os decisores obtêm informações e agem sobre elas.
“A entrada nos EUA é um passo estratégico e natural para a Starkdata”, afirma Paulo Figueiredo, CEO e co-fundador da empresa. “As empresas americanas enfrentam uma pressão crescente para tomar decisões rápidas e precisas. Ao estabelecer uma base local, conseguimos responder a esta necessidade de forma mais eficaz e próxima dos nossos clientes. A nossa equipa de engenharia continuará em Portugal, garantindo a qualidade e inovação que nos caraterizam.”
A empresa refere que, atualmente, estima-se que “dados fragmentados em silos, custem às empresas entre 20–30% da sua receita anual, de acordo com a IDC, um problema que enfraquece a capacidade de decisão das equipas, deixando-as sem os insights precisos de que precisam para tomar decisões informadas. A entrada da Starkdata nos EUA surge precisamente para ajudar a colmatar esta necessidade. A plataforma de Enterprise AI da Starkdata transforma dados complexos e fragmentados em insights preditivos e acionáveis”.
A expansão da Starkdata para os EUA foi já comentada pelo embaixador dos EUA em Portugal, John J. Arrigo, que destacou a relevância da Starkdata AI lançar as suas operações nos Estados Unidos: “A sua expansão não só reforça a forte cooperação entre Portugal e os EUA, como também contribui diretamente para a nossa liderança comum em inteligência artificial, inovação e competitividade económica”, aponta.
