Fundada em 2016, em Israel, a startup Air Doctor pretende eliminar as lacunas entre seguradoras, médicos e turistas, de modo a oferecer um serviço de saúde universal, disponível em 15 das principais línguas e entre variadas especialidades. Em Portugal, a startup destacou-se no programa Aceler@tech, promovido pela Associação Acredita Portugal, como uma das três startups vencedoras, entre os 20 selecionados a nível mundial.
A Air Doctor foi o segundo classificado na segunda edição do programa Aceler@tech, promovido pela Associação Acredita Portugal, com o apoio do Turismo de Portugal.
Esta é uma aplicação que liga turistas a uma rede global de mais de 20.000 médicos profissionais.
Quem está fora do seu país é posto em contacto com o médico mais apropriado para as suas necessidades e tem acesso a uma consulta online ou presencial, de forma gratuita, tendo ou não seguro de saúde.
O objetivo é facilitar o acesso médico aos turistas, contudo, também permite aliviar os serviços de saúde nacionais. Jenny Cohen Derfler, CEO e fundadora da Air Doctor, explica que “quando um viajante adoece no estrangeiro, muitas vezes, a única opção de atendimento que dispõe é de um hospital local onde o funcionamento do sistema de saúde e a, o que dificulta todo o processo de acompanhamento, especialmente se se tratar de uma emergência. E é neste sentido que surge a Air Doctor – queremos garantir que qualquer pessoa que viaja para fora do seu país tem a possibilidade de aceder a um serviço de consultas de variadas especialidades, tanto online como em clínicas privadas e na sua língua materna. Desta forma, simplificamos a sua assistência, melhoramos a qualidade e reduzimos a pressão sobre os recursos de emergência locais”.
A plataforma está neste momento disponível em 75 países e caminha para o objetivo de criar uma rede de serviços de saúde global, e Portugal é o mais recente a ser integrado na rota.
A nível nacional, embora já disponham de uma rede consolidada de médicos e especialistas, pretendem expandi-la, bem como aumentar a sensibilização do público português no caso de necessitarem de apoio médico fora do país.