É uma cara conhecida do pequeno ecrã onde tem feito carreira como atriz, mas nos últimos anos a área da apresentação conquistou-lhe o coração tendo já assumido, em nome próprio, o Programa Cautelar no canal público de televisão, RTP. Filomena Cautela, a menina em tempos ‘totó, hoje é a mulher que não deixa ninguém indiferente pela irreverência que a carateriza nos palcos por onde passa.
Na edição de dezembro/janeiro da Forbes Portugal Filomena Cautela é uma das protagonistas da rubrica VOZ, na qual assume que o facto de ser atriz de formação “em tudo, me ajudou no trabalho de apresentadora”. A frequência do curso de Direito, que não terminou, deu-lhe parte da bagagem para apresentar o Programa Cautela, onde recebeu convidados como o secretário-geral da ONU, António Guterres, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ou o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.
À pergunta se tem sido uma mulher de causas, prefere assumir que: “Sou uma cidadã que se recusa a estar desinformada. Mais importante que isto, recuso-me a sucumbir à ansiedade do ciclo noticioso. Sei ouvir, conhecer o que se passa no mundo e tentar no meu raio de ação, trabalhar para mudar um ou outro ponto de vista”. E não tem dúvidas que: “Se nos deixarmos levar pela tristeza, pela tragédia, vamos todos acabar fechados nos nossos mundinhos em nome da nossa saúde mental. E há outras formas de a manter saudável que não abandonar o outro”.
Num mundo televisivo onde a concorrência quase nasce ao segundo, garante que tem conseguido fazer ouvir a sua voz, uma conquista conseguida com muito trabalho. E admite que a liderança no feminino é urgente e faz a diferença, acho que o mérito no feminino, apesar de ter sido tão menosprezado na História, terá sempre um papel preponderante nas escolhas do futuro”.