A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) fez as contas e concluiu que o grupo Sonae é responsável por 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) português contribuindo com 8,9 mil milhões de euros para este indicador. De acordo com o mesmo estudo da Nova SBE, o grupo liderado por Cláudia Azevedo contribui com 17,8 mil milhões de euros para o volume de negócios de Portugal, somando toda a cadeia de valor. O valor das vendas, por si só, correspondeu a 1,8% do total de produção no País.
Para os autores do estudo “se a economia portuguesa tivesse crescido ao ritmo da Sonae entre 2009 e 2022, o PIB per capita em paridade de poder de compra em Portugal seria maior do que o espanhol em 2022 e Portugal subiria da 20ª para a 13ª posição na economia da Zona Euro”.
A Sonae investe mais de 700 milhões de euros por ano (em termos reais, a preços de 2022), por vários anos consecutivos. O impacto da atividade da Sonae sente-se também no emprego. O estudo sublinha que o grupo dono de marcas como Continente “é o maior empregador privado nacional com cerca de 47 mil colaboradores, ao que acresce os 212 mil empregos que a atividade do grupo gera na economia”. Feitas as contas, estes 259 mil empregos representam 4,8% do total de emprego privado nacional e 4,2% do emprego em Portugal. Traduzindo por miúdos, um em cada 23 empregos em Portugal está direta ou indiretamente ligado à atividade da Sonae.
Numa avaliação a toda a cadeia de valor, a atividade do grupo resulta no pagamento de mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas fiscais num só ano. Destes, 805 milhões de euros, correspondem a impostos pagos pela Sonae a contribuições para a segurança social e ao IRS retido pelos seus colaboradores. Os investigadores do estudo concluem que “este valor é superior ao total do défice das administrações públicas verificado no ano de 2022, assim como aos investimentos feitos em Serviços Hospitalares pela Administração Pública nos anos de 2018 a 2021 (que incluíram a pandemia de COVID-19)”.
Face a este desempenho a Nova SBE conclui que “o grupo Sonae é um importante motor do crescimento económico do País, ao mesmo tempo que serve simultaneamente de estímulo e almofada para a economia nacional em tempos de crise”. E sublinha que, entre 2009 e 2022, Portugal cresceu a uma taxa anual de 0,6% enquanto o grupo Sonae cresceu 2,1% anualmente.
O professor na Nova SBE, Pedro Brinca, detalha que: “O nosso estudo demonstra que a Sonae é um importante motor de crescimento da economia, não só pelo seu elevado desempenho enquanto grupo ao longo dos anos, mas, acima de tudo, porque faz o resto da cadeia de valor de fornecedores nacionais crescer.”
O administrador executivo da Sonae, João Günther Amaral, realça que “estes resultados ajudam a quantificar o impacto da nossa atividade na vida das pessoas e revelam que os bons resultados do grupo Sonae são positivos para o país. Estamos determinados a continuar a gerir e a crescer de forma responsável, promovendo mais e melhor emprego, fomentando a inovação na economia, contribuindo para o desenvolvimento regional, sendo mais inclusivos e equitativos e respeitando os limites do planeta”.