Com a evolução cada vez mais rápida da tecnologia e do mundo digital, as chamadas Soft Skills ganharam protagonismo em termos de recursos humanos, uma vez que estas competências permitem acrescentar valor ao trabalho dos colaboradores, “afastando-os de tarefas mais rotineiras e manuais, que de alguma forma podem ser automatizadas”, sublinha a GoodHabitz.
Estes especialistas em formação, evidenciam o facto de as Soft Skills serem “competências comportamentais que uma máquina não tem. São um conjunto de características, mentalidades, capacidades e experiências que melhoram o trabalho e conferem robustez a competências técnicas”.
Atendendo a isso e com base nos dados da sua plataforma de e-learning corporativo, a GoodHabitz reuniu o “top 3” de setores que mais apostam na formação para desenvolvimento destas competências humanas.
Setores que mais apostam nas soft skills em Portugal…
Em Portugal, de acordo com dados da GoodHabitz, cerca de 35% das empresas que apostam na formação de Soft Skills são do setor Retalhista – o que mais investe nestas competências, seguido do setor dos Bens de Grande Consumo/ Manufatura (12%) e do Financeiro (11%).
Curiosamente, a plataforma de e-learning aponta que entre as formações mais realizadas pelos portugueses na sua plataforma estão cursos associados à gestão de emoções, gestão de tempo, gestão de stress e gestão da frustração, tudo cursos focados em competências humanas.
… e no resto do mundo
A nível mundial, os setores que colocam a formação como prioritária são outros. Segundo a plataforma de e-learning corporativo, o setor dos serviços é o que mais investe (21%), seguido do setor dos Bens de Grande Consumo / Manufatura (13%) – o que acompanha a tendência nacional.
A partir daqui o cenário altera-se e surge o setor da saúde, que representa 11% das empresas a trabalhar com a GoodHabitz, o do Estado (8%), o Retalho (8%), o setor Financeiro (7%), da Educação (4%) e, finalmente, o dos Transportes (3%).
De acordo com Cláudia Cerqueira, porta-voz da GoodHabitz em Portugal, “o desenvolvimento contínuo e aprendizagem dos profissionais já é uma prioridade há vários anos para as empresas [em Portugal]. Por cá, as organizações começam a investir cada vez mais nesta dimensão, também impulsionadas pelos seus profissionais, que encaram a formação como essencial”.
“Os dados da nossa plataforma mostram que, cada vez mais, nos são solicitadas respostas e reações que dependem muito mais de competências pessoais de atuação em momentos de stress, liderança, delegação e até saber estar socialmente e reagir perante cenários novos. A possibilidade de formação nestas competências, é indiscutivelmente uma mais-valia para o crescimento pessoal e profissional”, afirma Cláudia Cerqueira.