A viver com o marido e a filha de sete anos de idade num bairro pobre de Manila, onde se encontra a maior lixeira a céu aberto das Filipinas, Amylene Dingle tinha uma agregado familiar tudo menos atractivo para um banco tradicional: ela era desempregada e sem reservas financeiras, o marido ganhava o equivalente a uns 80 dólares enquanto segurança num prédio do Estado. O cenário perfeito para mais uma história de sofrimento e frustrações. Tudo mudou quando Dingle viu um anúncio da Tala no Facebook, sendo apresentada a um mundo que desconhecia, o dos pequenos empréstimos concedidos por telemóvel.
Com histórias de sucesso como a que conseguiu com Amylene, o crescimento da Tala tem sido exponencial. Actualmente conta com 4 milhões de clientes em cinco países, com créditos superiores a mil milhões de dólares. A empresa é lucrativa no Quénia e nas Filipinas, e está a crescer rapidamente na Tanzânia, México e Índia.
Há um quase submundo no planeta financeiro, com empresas de microcréditos e outras criadoras de soluções de grande simplicidade e sucesso, como a queniana M-Pesa, primeiro negócio de dinheiro móvel em África, já a caminho da maioridade, 17 anos após a fundação a partir de uma ideia de Nick Hughes, executivo da Vodafone.
Para entrar nesta realidade quase alternativa, não perca o artigo na edição de Abril/Maio da FORBES Angola.