“Yes, we can” – parafraseando Barack Obama –, disseram os britânicos através do voto, quando votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia. Entre empresários de Norte a Sul de Portugal, procurámos perceber que consequências se esperam na economia nacional após a perda da segunda maior economia da União.
As opiniões dividem-se entre a ala tranquila, onde encontrámos, entre outros, Adrian Bridge, presidente executivo da Fladgate Partnership, proprietária de casas de Vinho do Porto como a Taylor’s e a Fonseca, que nos disse que o Brexit não é uma catástrofe – “acreditamos que os britânicos vão continuar a beber Vinho do Porto” – e a apreensiva. Aqui, o presidente e fundador da Science4you acredita numa perda de competitividade que condicionará o crescimento, por via da venda de brinquedos “a um preço não desejado.
Entre os economistas, um dos mais notáveis críticos do rumo da Europa, especialmente da permissão de países como Portugal para entrar no clube do euro, diz que “não houve uma bomba atómica que caísse, nem uma guerra que começasse”. Tudo acabará bem neste episódio do Brexit, prevê João Ferreira do Amaral, que ouvimos ainda numa entrevista que a FORBES traz nesta edição.