A Shein, gigante chinesa de fast fashion, está a processar a rival Temu por violação de direitos de autor, alegando que a retalhista se “disfarça” de mercado online ao copiar produtos vendidos pela Shein, que enfrenta alegações semelhantes de outras marcas e retalhistas.
Numa queixa apresentada na passada segunda-feira num tribunal federal de Washington, D.C., a Shein acusou a Temu – propriedade da PDD Holdings – de orquestrar um “esquema coordenado” de roubo de segredos comerciais, contrafação, violação de marcas registadas e de direitos de autor e publicidade falsa.
Pelo menos um funcionário da Temu roubou “segredos comerciais valiosos” da Shein, que identificavam os produtos mais vendidos da empresa, que a Temu depois orientou os vendedores na sua plataforma para venderem “versões falsificadas”, alega a Shein.
A Shein alega que a Temu “incentiva” os vendedores a violarem os direitos de propriedade intelectual e impede as marcas de retirarem os seus produtos do seu website.
A acusação também alega que a Temu “fingiu” ser a Shein ao criar contas no X, anteriormente conhecido como Twitter, alegando ser a Shein, afirmando que a Temu tentou “desviar os clientes da plataforma Shein para a plataforma Temu”.
A Shein pede uma indemnização à Temu que será determinada após um julgamento por júri, além de honorários de advogados.
A Temu foi fundada em 2022, por Colin Huang, 44 anos, dono da PDD Holding, com o objetivo de competir com a Shein. O empresário já é, segundo a Forbes Internacional, atualmente o homem mais rico da China.
(Com Forbes Internacional/Ty Roush)