A Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique anunciou uma carteira de investimentos de 1,57 mil milhões de euros, a apresentar na 19.ª Conferência Anual do Setor Privado (CASP).
“A 19.ª CASP irá discutir uma carteira de investimentos estimada em 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,57 mil milhões de euros)”, afirmou o presidente da CTA, a maior agremiação patronal do país, Agostinho Vuma, durante o lançamento do evento, que vai decorrer de 16 a 17 de maio, em Maputo.
O valor de investimentos destina-se aos setores de agroindústria, turismo, infraestruturas e energia e poderá criar mais de 200 mil postos de empregos em cinco anos, afirmou.
As novas oportunidades de negócios são importantes para o país e as empresas, num contexto “caracterizado pela estagnação do desempenho empresarial, onde o Índice de Robustez Empresarial computado pela CTA aponta para uma média de 28,3% em 2023, quase a mesma cifra de 2022”, enfatizou.
Agostinho Vuma defendeu que o Governo e a CTA precisam de uma avaliação sobre a implementação do Programa de Aceleração Económica (PAE), aprovado em agosto de 2023 pelo Governo, visando analisar o impacto deste instrumento e a forma de envolvimento do setor privado na sua implementação.
Manifestou a necessidade de medidas de ajustamento do Plano de Ação de Melhoria do Ambiente de Negócios (PAMAN).
“Paralelamente, existe a contínua necessidade de reformas para aliviar a carga fiscal, acesso ao financiamento, conteúdo local entre outros aspetos importantes”, sublinhou.
Sob o lema “Investimentos e Negócios em Ambiente das Medidas de Aceleração Económica”, a CASP vai centrar-se em quatro compontes: o Fórum de Diálogo Público-Privado, Promoção de Parcerias Bilaterais, Plataforma de Promoção de Investimentos e Oportunidades de Negócio e a Feira Imobiliária de Moçambique, disse o presidente da CTA.
Está prevista a presença de diversas instituições financeiras e a realização de fóruns bilaterais com a União Europeia, Portugal, Brasil, Holanda, França e Itália, avançou.
Lusa