A Unbabel, plataforma portuguesa de Language Operations (LangOps), sustentada por inteligência artificial (IA), que ajuda empresas a proporcionar uma experiência multilingue em escala, fechou um financiamento de 21 milhões de dólares que contou com a participação da Iberis Capital, GED Ventures Portugal, Point 72, Notion, ScaleVentures Partners e Caixa Capital.
A scale-up tem atualmente escritórios em 11 localizações a nível global distribuídos em Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Roménia, Filipinas, Alemanha, Bulgária e Israel e irá utilizar o capital para impulsionar a estratégia de crescimento global, bem como para fortalecer a sua posição no caminho da rentabilidade.
Com a aposta na tecnologia de LangOps da Unbabel, que é utilizada para apoiar a experiência multilingue de outras organizações, a Unbabel ganhou, uma vez mais, a confiança dos investidores.
Através da junção de inteligência artificial e editores humanos, esta solução permite construir de forma rápida e fácil fluxos de trabalho relacionados com tradução, independentemente da indústria e do país em que se inserem, aponta a empresa.
Vasco Pedro, cofundador e CEO da Unbabel, refere que “a missão Unbabel é facilitar a qualquer organização a operação em várias línguas ao mesmo tempo. Desde o primeiro dia que acreditamos que a linguagem é a forma de criar um entendimento universal entre culturas, empresas e clientes em todo o mundo. No último ano, anunciámos duas aquisições bastante relevantes para a Unbabel – a da alemã EVS Translations e a da israelita Bablic – e este financiamento é mais um passo alinhado à nossa estratégia de aquisições. Tornar a Unbabel rentável potenciará a escalabilidade deste caminho e é nisso que estamos focados nesta reta final de ano, agora com o sinal de confiança deste grupo de investidores”.
A Unbabel em janeiro deste ano anunciou a aquisição da alemã EVS Translations e em maio a aquisição da empresa israelita Bablic.
Bibi Sattar Marques e Francisco Lino Marques, parceiros da GED Ventures Portugal, explica que este investimento “reforça o nosso compromisso de investir em tecnologia desenvolvida em Portugal, com capacidade de projeção internacional e tendo como clientes algumas das maiores empresas mundiais”.
