São Tomé e Príncipe será o palco, entre os dias 16 e 18 de março, de mais uma edição da Cimeira de Negócios da CE – CPLP. O pré-lançamento do evento decorreu em Lisboa com o mote de demonstrar o potencial daquele país lusófono para atrair investimento estrangeiro com base nas suas apostas estratégicas de desenvolvimento nos setores do turismo, da saúde, da agricultura, da pesca e transformação alimentar, da inovação e transição digital, da formação e na energia.
A ministra dos Negócios Estrangeiros (MNE) de São Tomé e Príncipe, Edite Ten Jua, marcou presença na apresentação da Cimeira onde destacou os pontos-chave que fazem do país que representa o destino certo para se investir. De acordo com a Chefe da diplomacia são-tomense, o arquipélago apresenta “potencialidades inquestionáveis com solos férteis, clima favorável, agricultura variada, amplo território marinho”, a par de uma “invejável localização geográfica, da simplicidade das suas gentes e sociabilidade do povo”.
Edite Ten Jua admitiu que o país ainda tem diversos desafios a vencer como a necessidade de criar novas estruturas. Mas lembrou, ao mesmo tempo, o esforço dos sucessivos governos no sentido de fomentar negócios através, por exemplo, da simplificação do processo de criação de empresas e dos incentivos fiscais atribuídos a quem investe.
Por todos estes trunfos, a MNE acredita ser possível colocar São Tomé e Príncipe no ambiente económico pós-Covid. Mas para investir no país, Edite Ten Jua alertou que é necessário que “os empresários sejam audazes”.
Sobre a realização da Cimeira de Negócios, que irá acontecer no Palácio de Congressos de São Tomé, a governante deixou o convite para que os empresários visitem o país e garantiu que terão uma população “jovem e ansiosa para vos receber”.
O embaixador de São Tomé em Portugal, António Quintas, fez questão de “vender pela positiva” as potencialidades do país situado no Golfo da Guiné garantindo que está inserido numa zona económica bastante ampla e deu nota da existência de um espaço de oportunidades para a realização de negócios. Mais uma vez, António Quintas destacou a localização estratégica que coloca São Tomé rodeado de importantes países vizinhos, a distância privilegiada de alguns países europeus, a que se junta a relação histórica com Portugal. O diplomata concluiu lembrando que, no terreno, já estão investidores que acreditaram nas potencialidades de São Tomé e Príncipe.