Saiba quais são os gigantes da internet que mais cresceram desde a pandemia

O ano de 2020 foi de grandes desafios para o mundo. Para muitos, há um antes da pandemia e um depois da pandemia, já que a crise sanitária marcou vidas, negócios e acrescentou desafios aos já existentes no planeta. Porém, e apesar de todas as dificuldades sentidas, quer na saúde pública, quer na economia, há…
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Desde 2020 que os gigantes tecnológicos não param de crescer. Segundo a análise da plataforma Stocklytics.com as empresas que registaram um maior crescimento de receitas entre 2020 e 2024 foram a Meta e a Alphabet (dona do Google).
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O ano de 2020 foi de grandes desafios para o mundo. Para muitos, há um antes da pandemia e um depois da pandemia, já que a crise sanitária marcou vidas, negócios e acrescentou desafios aos já existentes no planeta.

Porém, e apesar de todas as dificuldades sentidas, quer na saúde pública, quer na economia, há negócios que prosperaram com a pandemia, sobretudo aqueles mais ligados ao comércio online. Não se podendo sair de casa, as empresas que vendiam no espaço virtual, bem como as de logística, que entregavam as suas compras na comodidade dos lares, registaram um incremento nunca antes visto nos seus negócios. Gigantes como a Amazon, a Google, a Meta, a Apple e a Netflix viram as suas receitas disparar nessa fase de confinamento, ao apresentarem soluções que se adaptavam aos desafios da época.

Agora, uma análise da Stocklytics.com, plataforma que fornece ferramentas e insights para investidores, como análise de dados e informações sobre o mercado de ações, revela que as empresas que registaram um maior crescimento de receitas entre 2020 e 2024 foram a Meta e a Alphabet (dona do Google). Estas duas empresas registaram um crescimento de 91% cada nas suas receitas relativas a este intervalo de tempo analisado, superando gigantes do comércio online, como a Amazon ou a Alibaba.

Meta registou um percurso com altos e baixos

O percurso da Meta não foi fácil na última década, com vários escândalos associados, o que a levou a redefinir as suas estratégias, mas resistiu bem à crise pandémica. Concentrou-se no Instagram e no Whatsapp, investiu em IA para combater a desinformação e deu prioridade à privacidade dos utilizadores. Em 2022 registou uma acentuada queda das suas ações, o que levou a uma política de redução de custos, voltando a reerguer-se em 2024. Registou receitas de 164 mil milhões de dólares (cerca de 142 mil milhões de euros), um crescimento de 22% entre 2023 e 2024.

A Netflix registou o maior ganho de valor das ações, com um aumento de 281% desde janeiro de 2020. A Meta seguiu-se à Netflix com um incremento de 228% no valor das suas ações, enquanto a Apple se ficou pelos 170% e a Alphabet com 140%.

Já as receitas da Alphabet cresceram 91,7%, liderando o ranking dos maiores crescimentos. A Apple cresceu 42,4% em cinco anos, a Netflix 56%, a PayPal 48% e a Alibaba e a Tencent cerca de 20%. O gigante do comércio eletrónico Amazon foi o que mais se aproximou da Meta e da Alphabet em termos de crescimento percentual, com um aumento das receitas em cinco anos de 65,2%.

Porém, a Amazon lidera em ganhos absolutos de receitas, com um incremento de 251 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros) nas suas vendas, alcançando em 2024 um volume de negócios de 637,96 mil milhões de dólares (cerca de 552 mil milhões de euros).

Segundo a análise da plataforma de investimento, a Netflix registou o maior ganho de valor das ações, com um aumento de 281% desde janeiro de 2020. A Meta seguiu-se à Netflix com um incremento de 228%, enquanto a Apple se ficou pelos 170% e a Alphabet com 140%.

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