Há um recorde de 2.781 bilionários espalhados pelo mundo este ano, de acordo com o último ranking anual da FORBES. A lista mostra que eles moram em locais tão distantes quanto a Ilha de Man, no mar da Irlanda e pertencente ao Reino Unido, e Manantiales, uma pequena vila de pescadores e resort no Uruguai. No entanto, a maior parte vive, sobretudo, em poucas cidades de elite.
Quase um quarto dos bilionários, que juntos acumulam US$ 3 trilhões, vive em dez cidades de seis países. Mais uma vez, em 2024, Nova Iorque é o lar preferencial dos mais ricos do mundo, abrigando cerca de 110 bilionários que somam patrimónios de US$ 694 bilhões. Há muito tempo que a Big Apple lidera a classificação, ocupando o primeiro lugar nos últimos 11 anos, com exceção de um. Pequim assumiu brevemente essa posição em 2021. Os bilionários nova-iorquinos incluem 62 moradores de Wall Street e outros magnatas das finanças e investimentos, 14 empresários do setor imobiliário e uma dúzia da moda e do retalho.
Hong Kong e Moscovo empatam em segundo lugar, com 74 bilionários cada. Isso representa um acréscimo de dois bilionários à lista de Hong Kong, que é um território autónomo da China, e um impressionante salto de 12 para Moscovo, que subiu da 6ª posição no ano passado para a 2ª, à medida que a riqueza russa se recupera das consequências da invasão da Ucrânia no início de 2022, que tirou muitos moscovitas da condição de bilionários. Mumbai também teve um grande avanço, da sétima à quarta posição, após adicionar 13 bilionários desde o ano passado.
Uma cidade que perdeu o seu lugar no top 10 foi a chinesa Shenzhen, que em 2023 ocupava a oitava posição, sofreu uma perda de 17 bilionários e agora ocupa a 12ª posição. Duas outras cidades populares de bilionários no país em dificuldades, Pequim e Xangai, entraram no top 10, mas perderam posições no ranking este ano.
Tanto São Francisco quanto Los Angeles subiram, em parte porque incluíram-se cidades e vilas em sua avaliação, como Santa Monica e Glendora.
A Forbes não conseguiu determinar a residência de 59 dos 2.781 bilionários na classificação de 2024.
Com Forbes Internacional/Annika Grosser