A Ryanair anunciou que irá passar a operar, a partir de novembro, 26 novas rotas a partir de Lisboa, Porto e Faro. Para esse efeito, a transportadora aérea vai reforçar o número de aeronaves na base de Lisboa, passando das atuais quatro para sete, um aumento de três aviões, Boeing 737-8200.
Este acréscimo elevará para 124 o total de destinos para onde a Ryanair viaja, desde/para Portugal.
A companhia refere que este é um investimento de 300 milhões de dólares (cerca de 255 milhões de euros) e que permitirá ainda a criação de 300 novos empregos “bem remunerados para pilotos, tripulantes de cabine e IT developers em Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada”.
Novos destinos
Entre os novos destinos incluem Bari (Itália), Palermo (Itália), Alghero (Itália), Agadir (Marrocos), Lanzarote (Espanha), Perpignan (França), Brest (França), Wroclaw/Breslávia (Polónia) e Malta, entre outros.
A Ryanair promete que terá o “maior programa de inverno em Portugal de sempre”.
Com esta aposta, a Ryanair pretende transportar mais de 11,5 milhões de passageiros em Portugal, entre Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Terceira.
Numa conferência de imprensa em Lisboa, esta terça-feira, o presidente da Ryanair, Michael O’Leary, criticou ainda o facto de a TAP, nas suas palavras, estar a “bloquear” no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, o acesso a slots que não tem intenção de usar, evitando, deste modo, o seu uso por outras companhias aéreas, designadamente a low-cost irlandesa, inviabilizando uma verdadeira concorrência entre operadores.
Michael O’Leary indica que a Ryanair pretende utilizar na capital portuguesa 200 slots.
“A Ryanair está a investir fortemente na recuperação do turismo e do emprego em Lisboa, e para maximizar este crescimento apela ao Governo Português e ao gabinete de coordenação de slots de Lisboa para impedir a TAP de acumular faixas horárias de descolagem e aterragem que não tem capacidade para utilizar”, declara a empresa.
“A TAP confirmou que a sua frota vai sofrer um corte de 20% (de 108 para 88 aeronaves) neste verão, ainda assim continua a bloquear o crescimento da concorrência no aeroporto da Portela. A companhia aérea que opera atualmente 50% da sua capacidade, apenas desbloqueia faixas horárias de forma semanal para evitar que outras companhias aéreas as utilizem para crescer”, denuncia a Ryanair.
A Ryanair possui actualmente um HUB de tecnologias de informação (Ryanair LABS Lisboa) que opera virtualmente, permitindo aos seus colaboradores (profissionais TI qualificados) trabalhar 100% a partir de casa.
Este escritório virtual será expandido nos próximos anos, a Ryanair convida a candidaturas para estas emocionantes posições de TI.