Num mundo cada vez mais global, a internacionalização revela-se ponto central na estratégia de crescimento das empresas. Para os empresários nacionais, saltar fronteiras é uma forma de explorar oportunidades, conquistar novos mercados. E é também uma oportunidade para potenciar o crescimento da economia nacional, através da produção de bens para o país a preços mais competitivos.
Entre os principais países com que Angola estabelece relações comerciais está Portugal. Só no ano passado, as trocas comerciais com o país europeu ascenderam a mais de 3,6 mil milhões de dólares. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal, são actualmente mais de 5 mil as empresas portuguesas que exportam bens para Angola, com particular ênfase para a venda de máquinas e de bens agrícolas e alimentares.
O Ribatejo localiza-se no centro de Portugal, no fértil vale do Tejo, entre a Cordilheira Central e a vasta planície alentejana, numa transição entre o Litoral e o Interior. É uma das regiões com maior potencial para a produção de bens agrícolas, exploração de madeira e produtos metalomecânicos. “A qualidade e variedade dos recursos naturais, com abundância de recursos hídricos, solos férteis e a proximidade a matérias-primas, como, por exemplo, a madeira e a pedra, e a diversidade e qualidade dos produtos endógenos contribuíram para uma especialização económica territorial que faz parte da matriz identitária da região”, refere Maria Salomé Rafael, presidente da NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém.
Relevante na escolha da localização de qualquer empresa é também a existência de redes de transporte, que permitam a mobilidade de pessoas e de produtos. E, neste campo, o Ribatejo também se destaca, em virtude de uma importante posição geoestratégica, que advém da localização central relativamente aos principais eixos de comunicação do espaço português (rodovias e linhas ferroviárias) e da proximidade a Lisboa (a cerca de 30 minutos). “Esta importante característica, aliada e potenciada por uma efectiva capacidade de articulação em todos os eixos, e a conexão a Espanha, bem como a importantes infra-estruturas nacionais, como os portos de Lisboa, da Figueira da Foz e de Sines ou o aeroporto Humberto Delgado [em Lisboa], tornam a região num ponto logístico de elevado potencial”, sublinha Maria Salomé Rafael. Estas características são da maior relevância, particularmente se o investimento for encarado como uma fonte de potenciar a exportação de bens, para Angola, ou servindo como porta de entrada para a Europa, um mercado com mais de 500 milhões de consumidores.
No Ribatejo, o tecido económico é diversificado, sendo composto por uma forte componente do sector primário, que compreende actividades como a agricultura, a silvicultura, a pecuária, a caça ou as indústrias extractivas. Ao longo dos anos, a tradição agrícola tem permitido alavancar o desenvolvimento de indústrias de transformação, tal como a agro-alimentar e de todos os equipamentos e tecnologias associadas. Entre os projectos de investimento estrangeiro realizados na região temos exemplos como a Mitsubishi Fuso Truck Europe, na fabricação de veículos automóveis, a CBI – Chassis Brakes International, na fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis, a BONDUELLE Portugal, na congelação de frutos e de produtos hortícolas, a GreenYard Logistics, armazenagem não frigorífica, e a Monliz, na congelação de frutos e de produtos hortícolas.
Em qualquer plano empresarial, os investidores devem procurar identificar possíveis incentivos ou apoios para os seus projectos de investimento (quer a nível nacional quer a nível comunitário). E, neste campo, a NERSANT apresenta-se como uma peça-chave para potenciar o investimento na região, nomeadamente no acesso aos apoios do programa “Portugal 2020”, dos benefícios fiscais para os investidores, bem como do acesso ao programa StartUP Visa – um programa de acolhimento destinado a empreendedores estrangeiros, que pretendam desenvolver projectos de empreendedorismo e/ou inovação em Portugal, com vista à concessão de visto de residência ou autorização de residência, e que contempla uma rede nacional de incubadoras, na qual constam as duas StartUp da NERSANT, a StartUp Santarém e a StartUp Ourém.
Importa ainda destacar que as diversas e complementares infra-estruturas-chave que integram o ecossistema da Região constituem um suporte basilar do investimento, dado o seu papel enquanto determinantes catalisadoras do desenvolvimento empresarial nos vários domínios. “O Ribatejo dispõe de uma rede integrada e eficiente de suporte à atracção de investimento e à promoção externa da região, que tira partido das potencialidades das infra-estruturas âncora do território, do conhecimento e capacidade das entidades que asseguram a sua gestão, bem como dos agentes-chave com papéis de relevo nas áreas de atracção de investimento e de promoção externa”, salienta Maria Salomé Rafael.
10 razões para investir no Ribatejo
- Localização: Detém excelentes acessibilidades nacionais e internacionais (mobilidade intermodal) e proximidade à Região de Lisboa (bem como Porto e Espanha).
- Rede empresarial: Oferece uma rede eficiente de agentes facilitadores do processo de implementação, desenvolvimento e maturação das empresas e apoio ao investidor, que se desenrola numa lógica de proximidade e de resposta personalizada.
- Custo: Condições, custos de instalação e incentivos muito competitivos, nomeadamente nos territórios de menor densidade.
- Apoios: Resposta efectiva e adaptada às especificidades de cada investimento, com soluções personalizadas de modo transversal nos serviços, espaços, parcerias e redes.
- Oferta: Espaços de localização empresarial diversificados, dinâmicos, de elevada qualidade urbanística, destinados à localização de empresas dos diversos sectores de actividade (indústria, logística, comércio e serviços).
- Desenvolvimento: Rede de apoio à investigação e inovação sustentada em centros de conhecimento de excelência, que vão desde a tecnologia alimentar à reprodução animal e com um elevado grau de envolvimento com o tecido empresarial regional.
- Dinamismo: Território com um tecido empresarial dinâmico e com áreas de especialização inovadoras e em crescimento – crescimento anual das exportações superior à média nacional entre 2011-2018.
- Recursos: Elevada qualidade e variedade dos recursos naturais, com abundância de recursos hídricos e solos férteis e a proximidade a matérias-primas e a diversidade e qualidade dos produtos endógenos.
- Recursos humanos: Mão-de-obra com experiência e especialização técnica em vários sectores estratégicos e acesso privilegiado a uma rede de ensino capaz de responder às necessidades de formação e qualificação dos RH das empresas.
- Qualidade de vida: Oferece uma vasta riqueza patrimonial, paisagem diversificada e bem preservada; uma elevada qualidade ambiental; uma rede de serviços de qualidade (nos campos do ensino, saúde e cultura); bom ambiente de acolhimento; e segurança (nível dos serviços e reduzido índice de criminalidade).
Saiba mais sobre as vantagens de investir no Ribatejo em https://ribatejoinvest.pt/.