Há uma empresa que introduziu um software de inteligência artificial e machine-learning capaz de reconhecer traços fisionómicos numa foto no Photoshop e alterar a expressão facial da pessoa de forma a que pareça natural. Outra há que, com uma frota de 10 mil veículos, colocou câmaras de vídeo nestes e regista acelerações e travagens bruscos e movimentos súbitos. Em comum têm o facto de não liderarem em inovação nos respectivos sectores (software e transportes), já que aí encontrámos ainda mais disrupção do que a aqui descrita.
Este ano, o primeiro lugar do ranking é ocupado por uma nova empresa, Servicenow.
Certo é que ambas estão no novo ranking da FORBES para as empresas mais inovadoras. O nosso método baseia-se na capacidade de os investidores identificarem empresas que esperam ser inovadoras agora e no futuro. Desta forma, as 100 companhias presentes no ranking deste ano foram classificadas de acordo com um prémio de inovação – que consiste na diferença entre a capitalização de mercado da empresa e o valor líquido de fluxos de caixa gerados actualmente pela empresa. A diferença entre os dois é o bónus dado pelos investidores em redor de uma previsão de quanto a empresa continuará a inovar no futuro.
A melhor forma de conhecer a fundo estas joias da inovação é ler a FORBES de Outubro, onde, com a ajuda – pelo oitavo ano consecutivo – de Jeff Dyer, da Brigham Young University, e a Hal Gregersen, do MIT, determinamos as empresas cotadas que melhor capitalizam a confiança dos investidores no que toca à sua capacidade criativa e inventiva.