A rede imobiliária RE/MAX Portugal anunciou os resultados dos primeiros cinco meses do ano onde assume que foi responsável pela colocação de uma área total de 27.815 metros quadrados de escritórios, o que traduz um aumento de 27,5% face ao mesmo período de 2022.
De acordo com o comunicado da empresa liderada por Beatriz Rubio, até maio, cerca de 57% da ocupação ocorreu de negócios de compra/venda e os restantes 43% (12 mil metros quadrados) de área ocupada foram relativos a arrendamento de espaços.
No total, a RE/MAX registou transações em 46 concelhos diferentes, distribuídos de norte a sul do país e Ilhas, com Lisboa e Porto em destaque por registaram uma maior percentagem de área ocupada de escritórios, com cerca de 30% e 16%, respetivamente.
Top cinco das transações no segmento de escritórios (janeiro-maio)
1º Lisboa – 28,8%
2º Porto – 14,4%
3º Oeiras – 5,2%
4º Sintra – 4%
5º Matosinhos – 3,6%
5º Vila Nova de Gaia – 3,6%
No que se refere à área ocupada, a rede imobiliária detalha que 76,5% diziam respeito a empresas portuguesas, sendo que nas estrangeiras o destaque foi para as de origem chinesa e alemã, com cerca de 3,6% e 3,3%, respetivamente. Os setores mais representativos e com o maior volume de área ocupada foram as empresas de serviços, sendo que se nota um crescente interesse das empresas ligadas às novas tecnologias e que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez.
Citada no comunicado, a CEO da RE/MAX Portugal, Beatriz Rubio, salienta que “é sabido que a ocupação de escritórios está, em boa medida, relacionada com o dinamismo económico, a internacionalização das economias, o contexto social e o desenvolvimento de novas formas de trabalho”. Beatriz Rubio sublinha que, em 2020, “registámos forte quebra na procura, não apenas de escritórios, mas também de lojas, por consequência do contexto de confinamento sanitário, restrições nas viagens internacionais, redução global da atividade económica e promoção do teletrabalho”.
Para este ano, a CEO da RE/MAX antecipa que “as perspetivas de crescimento económico são positivas, o que, de certa forma, incentiva o empreendedorismo e o investimento em melhores espaços”. E acrescenta que “temos notado uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, o que, aliada a uma tendência para a criação de espaços mais funcionais, mas para uso esporádico, marcarão garantidamente o ano. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados e durante este ano e seguintes, teremos garantidamente um incremento da sua importância no conjunto do segmento”.