“Queremos fazer da Galp um case study mundial desta transição energética”

Como é que a Galp encara esta presença no Rock in Rio? Esta presença é a montra da transformação da Galp. Neste momento, a sensação que temos é que finalmente o Rock in Rio está a acontecer depois deste período de pandemia. Estamos motivados para que esta edição tenha uma nova energia e que seja…
ebenhack/AP
A Galp quer encabeçar a transição energética. Um propósito que a diretora de marketing da empresa, Filipa Appleton, assume que está a ser divulgado no Rock in Rio enquanto patrocinadora principal.
Economia

Como é que a Galp encara esta presença no Rock in Rio?

Esta presença é a montra da transformação da Galp. Neste momento, a sensação que temos é que finalmente o Rock in Rio está a acontecer depois deste período de pandemia. Estamos motivados para que esta edição tenha uma nova energia e que seja um momento de celebração inesquecível. Vamos estar no Rock in Rio com dois objetivos muito claros: um é fazer sentir a energia da marca e o outro é desafiar os portugueses para que participem connosco nesta profunda e entusiasmante jornada da transformação que abraçámos.

E com a sustentabilidade em mente?

Sim. A Galp quer ter um papel fundamental no que é esta promoção da sustentabilidade energética. Não só estamos a nos posicionar para ser líderes da transformação energética. Mas também queremos fazer da Galp um case study mundial desta transição. Assumimos um compromisso da neutralidade carbónica em 2050 e estamos a materializá-la de forma muito robusta quer dando passos claros para reduzir a intensidade carbónica nas nossas atividades, como estamos a consolidar esta posição de liderança nas energias renováveis e estamos a apostar em novos modelos de negócio descarbonizados.

Há também a vontade de envolver a sociedade nesta transformação…

Esta nossa transformação também pressupõe uma maior abertura à sociedade. O nosso novo propósito de querer regenerar o futuro juntos está a ser vivido agora no Rock in Rio e passa por envolver as pessoas e, nomeadamente, esta população mais jovem com estas mensagens claras sobre os caminhos que temos seguido para viver neste mundo melhor. É verdade que esta é uma conversa muito séria, mas acreditamos que o estar no Rock in Rio é o momento e o palco ideal para falar sobre estes temas.

Ao longo dos dias do festival houve várias iniciativas no terreno?

Enquanto patrocinador principal do evento e líder desta transformação há iniciativas que para nós fazem todo o sentido e que estamos a fazer nesta edição. Por exemplo, vamos compensar a totalidade das emissões de carbono associadas à realização desta edição do festival. Vamos ter um investimento superior a 150 mil euros que vai ser dividido em dois projetos que promovem a captura e a redução das emissões de carbono. Um dos projetos acontece em Portugal, na zona envolvente aos Passadiços do Paiva, e o outro em África, mais concretamente, na Nigéria. O projeto dos Passadiços do Paiva é também pioneiro porque foi o primeiro certificado pelo FSC ao abrigo da certificação dos serviços de ecossistema em Portugal, sendo que vai adquirir serviços de sequestro na ordem das sete mil toneladas. O projeto na Nigéria envolve o apoio, fabrico e distribuição de fogões a carvão mais eficientes para milhares de famílias e aqui também com uma contribuição de redução da parte da Galp de mais sete mil toneladas. Em conjunto estes dois projetos permitirão compensar cerca de 14 mil toneladas CO2 emitidos para a atmosfera, ou seja, cerca do dobro da pegada carbónica associada à realização do Rock in Rio.

A mobilidade consciente também não foi esquecida…

Temos uma série de outros serviços como a parceria com a Câmara Municipal de Lisboa que permite ter autocarros elétricos de 20 em 20 minutos da estação Roma/Areeiro até ao recinto para que todos os festivaleiros portugueses e estrangeiros se possam deslocar da forma mais cómoda e energicamente mais consciente. As ativações que temos ao longo do festival e no nosso stand também refletem esta ambição de descarbonização, de consciência e de sustentabilidade.

Sentem que a associação a este evento está a ter o retorno de visibilidade desejado?

A Galp é uma marca muito presente na vida dos portugueses. E é uma marca que pretende, cada vez mais, fazer sentir esta relevância em todos os negócios que temos, não só nos combustíveis, como também na eletricidade, no gás. O estar junto das novas gerações no Rock in Rio faz todo o sentido. Por outro lado, também quisemos transportar para o território da música o acompanhamento que fazemos à jornada dos nossos clientes. Aproveitando este território para lhes proporcionar novas experiências e passar estas mensagens sobre o caminho que estamos a percorrer nas áreas da transição energética, da digitalização. Criámos também um produto exclusivo que foi o Passaporte das Famílias, em que, as verdadeiras estrelas do Rock in Rio são as famílias e os amigos que se juntaram, finalmente, no pós-pandemia.

O tema da inclusão também tem estado presente?

Queremos que além de um festival de energia, da transição energética, mais sustentável, das famílias que seja também o festival da inclusão, em que, todos se sintam em casa. Vamos ter um momento muito especial neste dia 25 de junho, um dos momentos altos da presença da empresa, em que, através da Fundação Galp e com a Escola de Música de Rabo de Peixe, a Associação de Surdos de São Miguel e a produtora Onda Amarela, vamos ter a participação de um núcleo de pessoas surdas que vêm dos Açores para atuar, cujo espetáculo chama-se “Som.Sim.Zero”. Isto prova que a música não é só ouvida, também é sentida. Com esta inclusão todos vão sentir a energia da Galp, da música e do Rock in Rio.

Antes da Galp estava na área da grande distribuição. Quais os ensinamentos que traz e que poderão ser utilizados no sector da energia?

As duas áreas estão muito mais próximas do que à partida se pensa. No centro seja da energia, da distribuição, do retalho estão as pessoas. Estão os consumidores. Há uma coisa que é comum às duas áreas: a Galp é uma marca que pode estar presente e quer estar presente na vida dos consumidores em todas as fases. Desde o momento em que acordamos até quando deitamos podemos fazer a nossa jornada do dia a dia sempre com a Galp. Para mim viver este lado da energia junto da Galp é um privilégio enorme. Estar neste território do festival é poder estar no território da música, das emoções das pessoas e abre caminhos interessantes para desenhar estratégias de comunicação de ativações de marca que impactem os consumidores e que estabeleçam a ligação entre a Galp e as pessoas.

Além do Rock in Rio, a Galp vai estar noutros eventos de música?

Sim. Ainda temos algumas iniciativas durante o verão. Contem connosco para ver a marca Galp muito mais próxima dos consumidores daqui para o futuro.

Mais Artigos