A Bark Air é uma nova companhia aérea que opera voos charters destinados a passageiros caninos, em que o seu fiel amigo viaja na cabina, ocupando o banco mesmo ao seu lado, usufruindo de todo o luxo que o dinheiro pode comprar. E quem pode pagar, não quer ver os seus animais de estimação presos em transportadoras no porão dos aviões comerciais.
Foi precisamente isto que motivou o CEO da Bark Air, Matt Mekker, a arrancar com o negócio: o empreendedor viajou no porão de um avião dentro de uma transportadora durante horas, para perceber como são desconfortáveis os voos para os animais. Por isso, sabe, por experiência própria, como devem ser tratados as animais durante um voo. O criador da marca britânica Bark, de produtos para cães, como rações, brinquedos, entre outros, tem vasta experiência no mercado dos cuidados animais, tendo como slogan a felicidade canina.
Operações iniciam-se a 23 de maio
Os voos terão início a 23 de maio, inicialmente com duas rotas: entre Nova Iorque e Los Angeles, com um custo de 6 mil dólares (cerca de 5,5 mil euros) e uma transatlântica, entre Nova Iorque e Londres, com um custo de 8 mil dólares (cerca de 7,4 mil euros). O custo do bilhete inclui a tarifa de transporte do dono e do animal. Apenas 10 pessoas poderão viajar no jato de 14 lugares, para que haja espaço para os amigos de quatro patas. Crianças e jovens com menos de 18 anos não poderão viajar nesta companhia.
Matt Mekker afirma que o negócio é viável, e que poderá baixar os preços quando a procura o permitir, pois o mercado é grande.
O bilhete vem acompanhado de tratamento VIP (Very Important Pup), incluindo um delicioso menu, que inclui um Doggie Champanhe (caldo de galinha), uma área de lazer para cães, e tapetes removíveis, caso alguns dos patudos se lembre de fazer alguma “bagunça” no chão. Não são necessárias trelas e são aceites cães de todas as raças e tamanhos.
Já em 2007 houve uma iniciativa do género, mas acabou por não vingar. Será que agora, anos mais tarde, este negócio é viável? Matt Mekker afirma que sim, e que poderá baixar os preços quando a procura o permitir, pois existindo animais de estimação em cerca de 65 milhões de lares americanos, é natural que o mercado cresça.