Muito antes do MP3 e do Spotify, os headphones já existiam. É verdade que tinham muito pouco a ver com a indústria da música, já que os primeiros aparelhos remontam à década de 1881 e eram utilizados por operadores de telecomunicações. Só em 1910, pela mão de Nathaniel Baldwin, foi produzido a primeira versão “moderna” dos headphones que hoje conhecemos. Segundo reza a história, Baldwin produziu-os na sua cozinha e vendeu o primeiro modelo à Marinha dos EUA. Provavelmente por ter pouco jeito para os negócios, acabou por nunca patentear a sua criação e com isso perdeu a oportunidade de ser milionário.
Hoje, são às centenas os modelos de headphones disponíveis nas lojas. Dos mais caros aos mais baratos, dos mais aos menos cool, há de tudo para todas as carteiras e para todos os ouvidos. Contudo, para os apaixonados por música, para os verdadeiros audiófilos, a escolha restringe-se a meia dúzia de aparelhos: somente aos melhores. Só esses conseguem oferecer na sua plenitude a nitidez dos sons e o isolamento do mundo exterior. É isso que faz o N90Q da AKG. Além de eliminar automaticamente o ruído em redor, graças a um processador de conversão de ficheiros tem a capacidade de reproduzir músicas com elevada resolução digital.
O ATH-W1000Z da Audio-Technica é outra opção. Oferece um som rico e com grande capacidade para reproduzir sons graves. A segunda geração dos Sennheiser Momentum é o resultado de quase 50 anos de construção dos melhores headphones e o requinte é garantido pela utilização do mesmo couro que a Rolls-Royce utiliza nos seus veículos.
Por fim, há que contabilizar o HE 1000 da HiFiMan, que troca o isolamento por um enorme detalhe acústico. É o mais caro deste portefólio de headphones de topo mas também o que promete a experiência mais refinada.