Em dezembro, Elon Musk já tinha deixado em aberto a possibilidade de deixar o cargo de diretor executivo do Twitter. Na rede social, o empreendedor perguntou aos seus seguidores se o deveria ou não fazer. Na altura, 57,5% votaram no sim. Só que depois de terminar a votação, Musk atribuiu os resultados a uma manipulação de bots. Um dia mais tarde, chegou a decisão final: deixará o Twitter quando encontrar “alguém tolo o suficiente para aceitar o emprego”.
Esta quarta-feira, durante a World Government Summit do Dubai, onde participou por chamada de vídeo, Musk colocou um prazo na decisão. A expectativa é ter um novo diretor executivo até ao final de 2023.
The new CEO of Twitter is amazing pic.twitter.com/yBqWFUDIQH
— Elon Musk (@elonmusk) February 15, 2023
Musk descreveu o Twitter como “uma startup ao contrário” e é por isso que prefere “estabilizar a organização” e garantir que tudo está bem a nível financeiro antes de atribuir o cargo a outra pessoa.
Depois de comprar o Twitter, no ano passado, o empreendedor já enfrentou algumas polémicas, e durante a conferência optou por deixar o seu objetivo claro em relação ao universo das redes sociais: permitir um discurso com “a menor quantidade de censura permitida por lei, [algo que] varia muito por jurisdição”. De acordo com o próprio, trata-se de respeitar a lei dos países e não de ir para lá dessas mesmas leias.
Segundo a Forbes norte-americana, o património do empreendedor está avaliado em 196.5 mil milhões de dólares (cerca de 183 mil milhões de euros), o que faz dele a pessoa mais rica do mundo.