No global, Lisboa (com 23,5%) e Porto (com 18,3%) representam cerca de 42% do total da procura de casa, com os restantes distritos a terem um peso 58%. E se a procura nas duas grandes metrópoles cresceu 1,8% na primeira metade do ano, a procura de casa no interior do país e distritos intermédios aumentou 4,1% no primeiro semestre de 2022, face ao último semestre do ano anterior. Os dados são do portal imobiliário Imovirtual.
O interesse dos consumidores em casas no interior do país no primeiro semestre do ano, face ao semestre anterior, aumentou sobretudo nos distritos de Braga (+13,7%); Setúbal (+9,4%), Faro (+6,9%), Aveiro (+6,2%), Leiria e Santarém (+4,9% em ambos). Paralelamente, a procura de casa caiu sobretudo na Guarda (-11,4%) e Viseu (-8,6%).
“É também interessante vermos cada vez mais pessoas interessadas em Aveiro, Leiria e Santarém, regiões com grande potencial de desenvolvimento e crescimento”, salienta Ricardo Feferbaum, diretor geral do Imovirtual.
“Continuamos a observar um grande dinamismo nos distritos de Braga e Setúbal, que são os mais pesquisados após Lisboa e Porto, mas são também os que revelam o maior aumento da procura por parte dos consumidores. É também interessante vermos cada vez mais pessoas interessadas em Aveiro, Leiria e Santarém, regiões com grande potencial de desenvolvimento e crescimento, em linha com uma tendência de descentralização e mudança para o interior”, analisa Ricardo Feferbaum, diretor geral do Imovirtual.
Segundo esta plataforma imobiliária, o maior interesse nas casas do interior do país é uma tendência que se tem verificado nos últimos dois anos, com 2021 a registar um aumento global de +14% face a 2020 e de +51% face a 2019.
Nos primeiros seis meses de 2022, os distritos intermédios mais procurados são, por esta ordem, Braga, Setúbal, Leiria, Faro, Coimbra e Aveiro. Por outro lado, os distritos que revelam menor procura de casa foram Vila Real, Beja, Bragança, Guarda e Portalegre.