Centenas de figuras públicas — incluindo bilionários, ex-funcionários da Casa Branca, proeminentes investigadores de inteligência artificial (IA), vencedores do Prémio Nobel, membros da família real britânica e figuras da media de direita — assinaram uma petição que pede a proibição do desenvolvimento da “superinteligência”, uma forma avançada de inteligência artificial que se espera que supere a capacidade cognitiva humana.
A petição, organizada pela organização sem fins lucrativos Future of Life Institute, cujo website nomeia Elon Musk como consultor externo, pede a “proibição do desenvolvimento da superinteligência”, afirmando que essa proibição deve permanecer em vigor até que exista “um amplo consenso científico de que isso será feito de forma segura e controlável” e “forte adesão do público”.
O bilionário Richard Branson, o cofundador da Apple Steve Wozniak e o duque e a duquesa de Sussex, Harry e Meghan, estão entre as 850 figuras públicas que assinaram a petição.
As figuras da media de direita Glenn Beck e Steve Bannon também foram listadas como signatários verificados, juntamente com o líder evangélico Johnnie Moore, que anteriormente atuou como conselheiro do presidente dos EUA Donald Trump.
Vários investigadores e cientistas proeminentes da área da IA também assinaram a petição, incluindo Yoshua Bengio e o vencedor do Prémio Nobel Geoffrey Hinton — conhecidos como os “padrinhos da IA” — e Stuart Russell, da Universidade da Califórnia, coautor de um dos livros didáticos mais importantes sobre IA.
A ex-conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, e o ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, Michael Mullen, estavam entre os ex-funcionários governamentais que assinaram a petição.
(Com Forbes Internacional/Siladitya Ray)
