A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) vai implementar o primeiro porto seco do país, no município da Guarda. A infraestrutura, única e pioneira em Portugal, é considerada fundamental para a competitividade da região e implica um investimento de 2 milhões de euros.
Nuno Araújo, presidente da APDL, considera que a instalação deste terminal intermodal traz vantagens a nível social e económico, como o aumento da competitividade das empresas da região, atração do investimento, oportunidade de criação de emprego no interior e o alargamento do acesso à intermodalidade.
“Estes benefícios traduzem-se numa poupança de 15% no inland, para além da redução de custos de armazenagem e paralisação, redução de tempos de transporte, dada a proximidade das estruturas e agilidade aduaneira, que se traduz numa maior sustentabilidade económica de toda a área envolvente ao município da Guarda”,
O primeiro porto seco do país está afastado do mar, ligado a um porto marítimo por via férrea e rodoviária. “Avançar com a criação do porto seco na Guarda vai trazer enormes vantagens para a competitividade do Porto de Leixões, uma vez que alargará o seu hinterland, ou seja, a área de influência, que representa já 6% do PIB nacional”, acrescentou Nuno Araújo que considera, por outro lado, que a infraestrutura vai alavancar a competitividade das empresas importadoras e exportadoras da região, que poderão ver os seus custos com transportes e logística reduzidos.