Preço das casas mais exclusivas de Portugal subiu 17% num ano

Segundo uma análise publicada pelo portal “idealista”, o crescimento dos preços das habitações mais caras do mercado português atingiu os 17% em termos homólogos no mês de maio. Com este aumento, as habitações no percentil 90 (os 10% dos imóveis à venda mais caros do mercado) têm um preço que começa nos 995 mil euros.…
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As habitações no percentil 90, que corresponde aos 10% dos imóveis à venda mais caros do mercado e que têm um preço a partir de 995 mil euros, subiram 17%, em média, num ano.
Imobiliário Negócios

Segundo uma análise publicada pelo portal “idealista”, o crescimento dos preços das habitações mais caras do mercado português atingiu os 17% em termos homólogos no mês de maio. Com este aumento, as habitações no percentil 90 (os 10% dos imóveis à venda mais caros do mercado) têm um preço que começa nos 995 mil euros.

O distrito/ilha onde o preço do percentil 90 mais subiu no último ano foi a ilha da Madeira com um aumento de 41%. Seguem-se as subidas da ilha de São Miguel (33%), Faro (25%), Portalegre (22%), Beja (20%), Santarém (20%), Setúbal (19%), Aveiro (17%), Lisboa (16%), Leiria (16%), Viseu (15%), Viana do Castelo (15%), Coimbra (14%), Porto (13%), Braga (13%), Castelo Branco (12%) e Guarda (11%). As menores subidas foram em Évora (8%) e Bragança (6%).

Analisando por capitais de distrito/região autónoma, Portalegre liderou os aumentos com 52% em relação ao ano anterior, seguido por Beja (50%), Funchal (47%), Faro (36%), Ponta Delgada (28%), Setúbal (23%), Leiria (22%), Braga (20%), Santarém (20%), Viana do Castelo (18%), Castelo Branco (15%), Lisboa (14%), Coimbra (14%), Guarda (8%), Porto (7%), Bragança (5%), Viseu (2%) e Aveiro (2%). Évora (-1%) foi a única cidade analisada onde os preços no percentil 90 desceram.

Acima de um milhão

O valor do percentil 90 representa o ponto a partir do qual se situam os 10% dos imóveis à venda com preço superior. As habitações que ultrapassam este limiar pertencem ao segmento mais exclusivo do mercado em que se inserem, explica o “idealista”.

A capital com o limiar do percentil 90 mais elevado é o Funchal, onde apenas as casas com preços superiores a 1,620 milhões de euros pertencem a este grupo. Seguem-se Lisboa, com 1.547.500 euros, e Faro, com 1,5 milhões de euros. Acima de um milhão de euros encontra-se também a cidade do Porto (1.008 mil euros).

Abaixo de um milhão de euros

Abaixo desse valor estão Ponta Delgada (850 mil euros), Setúbal (850 mil euros), Viana do Castelo (650 mil euros), Évora (645 mil euros), Aveiro (620.00 euros), Braga (600 mil euros), Coimbra (580 mil euros), Leiria (550 mil euros), Santarém (530 mil euros), Viseu (470 mil euros), Beja (450 mil euros). Guarda é a capital com o limiar do percentil 90 mais baixo: 320 mil euros. Seguem-se Bragança (340 mil euros), Portalegre (350 mil euros) e Castelo Branco (375 mil euros), sendo estas as únicas capitais com valores abaixo dos 400 mil euros.

No caso dos distritos/ilhas, é na ilha da Madeira e em Faro que o percentil 90 é mais elevado, alcançando 1,650 milhões de euros em ambos, seguido por Lisboa (1,6 milhões de euros). No extremo oposto está o distrito da Guarda, onde imóveis com preços superiores a 300 mil euros pertencem ao segmento mais exclusivo do mercado. Um pouco acima estão os distritos de Portalegre (329 mil euros), Castelo Branco (335 mil euros) e Bragança (340 mil euros).

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