O estudo recente da Multidados revela que 71% dos portugueses não acreditam nas notícias que consomem e mais de 20% sente necessidade de confirmar as notícias antes de acreditar nelas e que apenas 6,7% acredita nas notícias que consome.
Em relação ao consumo de informação, o estudo da Multidados referencia também que mais de metade dos portugueses (53%) diz consumir informação diariamente, sendo que a faixa etária que mais consome informação todos os dias é a dos 25 aos 39 anos. A fonte privilegiada são os jornais online (52%), seguidos das redes sociais (28,9%) e da televisão (15,1%).
“Dos inquiridos, 98,5% já ouviu falar de fake news e 98,9% sabe o que o termo significa, enquanto que numa escala de 1 a 10, os inquiridos acreditam que existem fake news nas redes sociais (7,8), jornais online (6,6), televisão (6,18) e em jornais impressos (6,02). Numa escala de 1 a 10, os inquiridos dizem, ainda assim, confiar na rádio (7,06), jornais impressos (6,99), televisão (6,94) e jornais online (6,54)”, destaca o estudo.
Sobre o Fact checking, na hora de consumir informação, 21,9% dos portugueses fazem verificação de dados e 60% usam a internet para essa tarefa, enquanto que 40% optam por outros meios de comunicação social, que não aquele onde consumiram a notícia inicialmente.
“Estes resultados vêm provar a importância acrescida dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social, mas também da credibilidade das fontes da informação, termo que o cidadão comum sem o saber reconhece e qualifica. E aí entram as agências de comunicação como um parceiro credível dos jornalistas na luta contra as fake news”, conclui Carlos Furtado, Diretor Geral, Porto de Ideias.
O estudo da Multidados – the research agency e da COMbyCOM, recolheu informações de 1500 inquéritos online, a indivíduos com idade superior a 16 anos, a residir em território nacional, entre os dias 28 de abril e 19 de Maio de 2021.